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Novas sondagens dão vitória a Marina Silva na segunda volta
Dilma Rousseff, que concorre a um segundo mandato nas eleições de Outubro está a perder terreno para Marina Silva, a candidata que substituiu o falecido Eduardo Campos. Últimas sondagens já lhe dão vitória na segunda volta.
Os brasileiros vão conhecer esta noite uma nova sondagem que pode sinalizar um rumo inesperado para a política do país. A candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Marina Silva já está à frente de Dilma Rousseff na segunda volta das eleições presidenciais.
De acordo com os dados da mais recente sondagem do Ibope, o instituto de estatísticas brasileiro, Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) que concorre a um segundo mandato nas eleições de Outubro, recolhe entre 31% e 32% das intenções de voto, seguida de Marina Silva, com 27% a 28% e Aécio Neves (PSDB), com 18% a 20%.
No entanto, as novas sondagens dão vitória a Marina Silva na segunda volta, dois dígitos à frente de Dilma. As anteriores já colocavam a candidata do PSB à frente da actual presidente do Brasil, mas com uma diferença inferior à margem de erro da sondagem, tratando-se, por isso, de um empate técnico.
Realizada pela Datafolha, a sondagem anterior atribuía 21% das intenções de voto a Marina, bem acima dos 8% com que Campos surgia na anterior. Dilma Rouseff aparecia mais destacada na frente, com 36%, e Aécio Neves (PSDB) com 20%.
Marina Silva foi confirmada, na semana passada, como candidata à Presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), ocupando o lugar de Eduardo Campos, falecido no dia 13 de Agosto num acidente de avião em Santos.
Ex-deputada, ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já em 2010 Marina da Silva havia sido candidata à presidência do Brasil pelo Partido Verde. Ficou então em terceiro lugar, tendo recolhido cerca de 20 milhões de votos - uma marca surpreendente.
Depois tentou lançar-se sozinha, investindo no lançamento do seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade, e no slogan de não ser "nem de esquerda, nem de direita". Fracassou. A sua recente aliança com o PSB de Campos confirma que ela é, sem dúvida, uma terceira via.