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"Não vale a pena dramatizarmos. É normal a divergência" diz António Costa
O primeiro-ministro garante que o Governo não "está incomodado" com a divergência e a prometida maior vigilância do Presidente da República sobre a manutenção do ministro das Infraestruturas, numa situação que insiste é "deplorável".
O primeiro-ministro considera que é normal a existência de divergências com o Presidente da República, desvalorizando a confrontação sobre a decisão de manter João Galamba no Governo.
"Temos uma divergência quanto à responsabilidade num conjunto de eventos deploráveis que em sete anos e dois meses de relacionamento foi uma exceção naquilo que o próprio Presidente designou como uma relação que tem sido marcada pela capacidade de acertarmos agulhas", afirmou António Costa, apontando que Marcelo Rebelo de Sousa também falou para o futuro e da "total convergência e necessária estabilidade".
Na comunicação ao país esta quinta-feira, o Presidente da República lamentou que desta vez não foi possível "acertar agulhas", numa referência ao caso que envolve o gabinete do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o ex-adjunto, Frederico Pinheiro.
Marcelo pediu a responsabilização política do ministro, considerando que era com esse argumento que apontava a demissão de Galamba. "Uma opinião divergente da minha sobre quem é responsável por um acontecimento que ambos concordamos que é deplorável", frisou Costa aos jornalistas esta sexta-feira, depois da entrega do Prémio Camões, em Lisboa.
O primeiro-ministro recusou que esta divergência seja uma "ferida aberta", declarando que "estamos convergentes sobre o mais importante que é garantir estabilidade".
(Notícia atualizada às 17:45)
"Temos uma divergência quanto à responsabilidade num conjunto de eventos deploráveis que em sete anos e dois meses de relacionamento foi uma exceção naquilo que o próprio Presidente designou como uma relação que tem sido marcada pela capacidade de acertarmos agulhas", afirmou António Costa, apontando que Marcelo Rebelo de Sousa também falou para o futuro e da "total convergência e necessária estabilidade".
Marcelo pediu a responsabilização política do ministro, considerando que era com esse argumento que apontava a demissão de Galamba. "Uma opinião divergente da minha sobre quem é responsável por um acontecimento que ambos concordamos que é deplorável", frisou Costa aos jornalistas esta sexta-feira, depois da entrega do Prémio Camões, em Lisboa.
O primeiro-ministro recusou que esta divergência seja uma "ferida aberta", declarando que "estamos convergentes sobre o mais importante que é garantir estabilidade".
(Notícia atualizada às 17:45)