Notícia
Montenegro quer ver um PS preparado e deixa farpa a quem aparece "de cara lavada" a "vender ilusões"
Em Arouca, o recado do líder do PSD era dirigido a Pedro Nuno Santos, o novo secretário-geral do PS, que acusa estar "amarrado a uma trajetória que só trouxe empobrecimento ao país".
O líder do PSD afirmou este domingo esperar "que o PS possa preparar-se para vir para a campanha eleitoral discutir o futuro de Portugal" e que "não esteja amarrado a uma trajetória que só trouxe empobrecimento ao país e que manifestamente os portugueses não desejam ver renovada", numa alusão ao discurso de Pedro Nuno Santos, novo secretário-geral socialista, após a vitória das eleições diretas.
O discurso de Pedro Nuno Santos mereceu muitas reservas dos analistas e comentadores, que criticaram a falta de preparação do antigo ministro das Infraestruturas no momento em que assimiu os destinos do Partido Socialista.
Este domingo, quando questionado pelos jornalistas, o presidente do PSD deixou subjacentes farpas a essa mesma falta de preparação, pedindo que a partir de agora "o debate seja profundo e que os portugueses tenham a capacidade de perceber quem está mais preparado e quem vende ilusões às pessoas".
Em Arouca, em declarações às televisões, Luís Montenegro desvalorizou também o enfoque que Pedro Nuno Santos deu à direita no seu discurso de posse, sublinhando a diferenças entre as políticas do atual governo e o que "eles" - nas palavras do agora secretário-geral do PS - defendem. "A nossa estratégia é diferente das deles", apontou Pedro Nuno Santos ao enunciar a recuperação dos rendimentos e a subida das pensões ao mesmo tempo que foram asseguradas contas certas.
"Esse discurso não diz nada às pessoas. O discurso do papão da direita não diz nada às pessoas, é uma narrativa política que é inconsequente para a vida das pessoas, não dá mais casas aos jovens, não baixa aos impostos às empresas e às pessoas que trabalham, não dá melhores cuidados de saúde e não põe professores nas escolas", frisou Montenegro.
O líder social-democrata defendeu também que o mesmo dicurso não vai além de "vender ilusões às pessoas". "Todos aqueles que andaram estes oito anos a dizer-nos que isso ia acontecer e não aconteceu, muitos deles com responsabilidades acrescidas na habitação, querem aparecer aos olhos dos portugueses de cara lavada prometendo fazer exatamente o contrário do que há mês e meio atrás diziam aos portugueses", enfatizou.
Respondendo às críticas do BE, Montenegro afirmou também que no caso da devolução do tempo de serviço dos professores - algo que Pedro Nuno Santos também defende - o PSD apresentou a proposta em setembro, quando "não havia previsão de eleições ou crise política".
O discurso de Pedro Nuno Santos mereceu muitas reservas dos analistas e comentadores, que criticaram a falta de preparação do antigo ministro das Infraestruturas no momento em que assimiu os destinos do Partido Socialista.
Em Arouca, em declarações às televisões, Luís Montenegro desvalorizou também o enfoque que Pedro Nuno Santos deu à direita no seu discurso de posse, sublinhando a diferenças entre as políticas do atual governo e o que "eles" - nas palavras do agora secretário-geral do PS - defendem. "A nossa estratégia é diferente das deles", apontou Pedro Nuno Santos ao enunciar a recuperação dos rendimentos e a subida das pensões ao mesmo tempo que foram asseguradas contas certas.
"Esse discurso não diz nada às pessoas. O discurso do papão da direita não diz nada às pessoas, é uma narrativa política que é inconsequente para a vida das pessoas, não dá mais casas aos jovens, não baixa aos impostos às empresas e às pessoas que trabalham, não dá melhores cuidados de saúde e não põe professores nas escolas", frisou Montenegro.
O líder social-democrata defendeu também que o mesmo dicurso não vai além de "vender ilusões às pessoas". "Todos aqueles que andaram estes oito anos a dizer-nos que isso ia acontecer e não aconteceu, muitos deles com responsabilidades acrescidas na habitação, querem aparecer aos olhos dos portugueses de cara lavada prometendo fazer exatamente o contrário do que há mês e meio atrás diziam aos portugueses", enfatizou.
Respondendo às críticas do BE, Montenegro afirmou também que no caso da devolução do tempo de serviço dos professores - algo que Pedro Nuno Santos também defende - o PSD apresentou a proposta em setembro, quando "não havia previsão de eleições ou crise política".