Notícia
Ministra da Agricultura soube da conta arrestada de Carla Alves pela comunicação social
Maria do Céu Antunes referiu que, tendo em conta as informações prestadas pela ex-secretária de Estado antes da tomada de posse, entendeu que Carla Alves "tinha condições para assumir o lugar" deixado vago por Rui Martinho. E diz que a "avaliação política" que levou à sua demissão "foi feita pela própria".
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esclareceu esta quarta-feira que apenas soube da conta arrestada da ex-secretária de Estado Carla Alves, que motivou a sua demissão, após a tomada de posse e pela comunicação social. E sublinhou que Carla Alves lhe garantiu que não estava envolvida em nenhum processo judicial.
"As questões que coloquei é se tinha condições para assumir o lugar, tendo em conta até que vive em Trás-os-Montes, o que tem implicações da parte logística. Questionei também se tinha algum processo e deu-me conta de que havia um processo que envolvia o marido, mas não tinha implicações com ela própria", explicou Maria do Céu Antunes.
A ministra respondia assim às questões colocadas pelos deputados na comissão parlamentar de Agricultura e Pescas sobre o caso de Carla Alves, a ex-secretária de Estado da Agricultura que mediu para sair pouco mais de 24 horas depois de ter assumido o cargo, na sequência de uma notícia do Correio da Manhã sobre o arresto de uma das suas contas bancárias.
Face às informações prestadas, a ministra da Agricultura diz que entendeu que Carla Alves "tinha condições para assumir o lugar" deixado vago por Rui Martinho, que pediu para sair por questões de saúde. "Foi nesse sentido que a propus para assumir as funções de secretária de Estado", disse.
Maria do Céu Antunes referiu que Carla Alves "conhecia o Ministério desde 2018" e sublinhou que o currículo da ex-secretária de Estado "garantia a continuidade das políticas e o trabalho que é necessário fazer" na área da Agricultura.
No dia a seguir à tomada de posse e confrontada com a manchete do Correio da Manhã sobre o arresto de contas de Carla Alves, a ministra dirigiu-se à ex-secretária de Estado, que lhe informou que esse caso dizia respeito a "um processo do marido" e que "havia uma conta conjunta, onde o casal depositava os seus vencimentos", que foi arrestada.
"Chegámos à conclusão de que, de facto, há um processo do marido que diz respeito à suas funções de autarca. Quem teve acesso a toda a informação, o Ministério Público, não acusou a secretária de Estado", sublinhou.
Maria do Céu Antunes enfatizou que esta é uma "situação ultrapassada" e que a "avaliação política foi feita pela própria". "A engenheira Carla Alves, no final do dia de quinta-feira, feitas as contas, entendeu que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no cargo. Eu aceitei de imediato, respeitando a sua opinião", disse.
"As questões que coloquei é se tinha condições para assumir o lugar, tendo em conta até que vive em Trás-os-Montes, o que tem implicações da parte logística. Questionei também se tinha algum processo e deu-me conta de que havia um processo que envolvia o marido, mas não tinha implicações com ela própria", explicou Maria do Céu Antunes.
Face às informações prestadas, a ministra da Agricultura diz que entendeu que Carla Alves "tinha condições para assumir o lugar" deixado vago por Rui Martinho, que pediu para sair por questões de saúde. "Foi nesse sentido que a propus para assumir as funções de secretária de Estado", disse.
Maria do Céu Antunes referiu que Carla Alves "conhecia o Ministério desde 2018" e sublinhou que o currículo da ex-secretária de Estado "garantia a continuidade das políticas e o trabalho que é necessário fazer" na área da Agricultura.
No dia a seguir à tomada de posse e confrontada com a manchete do Correio da Manhã sobre o arresto de contas de Carla Alves, a ministra dirigiu-se à ex-secretária de Estado, que lhe informou que esse caso dizia respeito a "um processo do marido" e que "havia uma conta conjunta, onde o casal depositava os seus vencimentos", que foi arrestada.
"Chegámos à conclusão de que, de facto, há um processo do marido que diz respeito à suas funções de autarca. Quem teve acesso a toda a informação, o Ministério Público, não acusou a secretária de Estado", sublinhou.
Maria do Céu Antunes enfatizou que esta é uma "situação ultrapassada" e que a "avaliação política foi feita pela própria". "A engenheira Carla Alves, no final do dia de quinta-feira, feitas as contas, entendeu que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no cargo. Eu aceitei de imediato, respeitando a sua opinião", disse.