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Mário Centeno é o melhor ministro... mas também o terceiro pior

No barómetro da Aximage relativo a Janeiro destacam-se quatro ministros: Mário Centeno, Adalberto Campos Fernandes, Tiago Brandão Rodrigues e Augusto Santos Silva.

14 de Janeiro de 2017 às 12:00
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O ministro das Finanças é o governante com melhor nota no barómetro político de Janeiro da Aximage, realizado para o Negócios e o Correio da Manhã.

Mário Centeno obteve uma avaliação de 17,6% no critério de melhor ministro, a larga distância do segundo melhor ministro, Adalberto da Costa Fernandes, que tutela a pasta da saúde, o qual regista 12,7%. Em contrapartida, o responável pelas Finanças obtém uma avaliação de 9,9% no critério de pior ministro.

O barómetro revela, aliás, que os governantes com mais notoriedade são aqueles que estão no topo da lista em ambas as categorias: melhor e pior ministro. Assim, o pior ministro é o da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que recebeu uma avaliação de 12,3% neste critério e de 11,8% enquanto melhor ministro. Já Adalberto Campos Fernandes tem uma avaliação proporcionalmente inversa, 12,7% como melhor ministro e 11,3% como pior.

Além deste trio, só outros ministros surgem com números relevantes neste barómetro da Aximage. São eles Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros (9,1% – melhor ministro, 5,2% – pior ministro), Francisca Van Dunem, ministra da Justiça (8,4% – melhor ministro, 3,1% – pior ministro) e José Vieira da Silva, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social  (6,8% – melhor ministro, 1,8% – pior ministro).

Entre os 17 governantes da equipa de António Costa há inclusive um cuja avaliação, tanto positiva como negativa, é zero. Trata-se de Eduardo Cabrita, ministro Adjunto.

Entre os inquiridos pela Aximage, 40,2% não conseguiu nomear espontaneamente qualquer ministro, 24% indicaram o melhor ministro e 41,4% o pior ministro.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas: 287 a homens e 316 a mulheres; 61 no Interior Norte Centro, 79 no Litoral Norte, 106 na Área Metropolitana do Porto, 112 no Litoral Centro, 167 na Área Metropolitana de Lisboa e 78 no Sul e Ilhas; 95 em aldeias, 166 em vilas e 342 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 6 a 9 de Janeiro de 2017, com uma taxa de resposta de 79,4%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.


 

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