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Maria de Belém defende que Ministério da Cultura "é sempre desejável"

A candidata presidencial Maria de Belém destacou que um Ministério da Cultura "é sempre algo desejável" e defendeu que "a cultura não pode ser uma coisa que fica sempre para trás".

João Miguel Rodrigues/Correio da Manhã
27 de Outubro de 2015 às 15:42
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"Eu acho que a elevação da cultura à categoria de ministério sublinha a importância que a estruturação de um povo na sua matriz cultural e na abertura ao mundo e ao cosmopolitismo têm", assinalou Maria de Belém à margem da visita ao Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC).

 

Questionada sobre a criação do ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania, que será tutelado por Teresa Morais, respondeu que "um Ministério da Cultura é sempre algo de desejável" e salientou que "a cultura não pode ser uma coisa que fica sempre para trás".

 

"Nós sempre consideramos que a cultura é um dos deficits  grandes que existe em Portugal", realçou.

 

Sobre os nomes hoje anunciados para o governo liderado por Pedro Passos Coelho, a candidata presidencial admitiu ainda não ter visto com detalhe "o elenco" e acrescentou: "não me vou pronunciar sobre a composição de um governo que não conheço".

 

"Tive a notícia que já terá sido indicado um governo que o senhor Presidente da República terá aceitado mas ainda nem tive tempo de me debruçar sobre o elenco, de ver o número de pastas que hoje em dia existem e foram propostas", disse.

 

Maria de Belém referiu ainda que competirá agora ao parlamento apreciar o governo e o programa de governo.

 

"Transfere-se agora a apreciação do governo e do programa do governo para o parlamento e aí é o parlamento que tem a última palavra", realçou.

 

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deu hoje o seu acordo à proposta de constituição do XX Governo Constitucional apresentada pelo primeiro-ministro indigitado, Pedro Passos Coelho, estando a tomada de posse marcada para sexta-feira às 12:00.

 

No novo executivo, composto por 15 ministérios, há sete repetentes e oito novos ministros, sendo as 'caras novas' João Calvão da Silva, para a Administração Interna, Fernando Negrão, para a Justiça, Miguel Morais Leitão, para a Economia, Fernando Leal da Costa, para a Saúde, Margarida Mano, para a Educação e Ciência, Rui Melo Medeiros, para a Modernização Administrativa, Teresa Morais, para a Cultura, Igualdade e Cidadania, e Carlos Costa Neves, para os Assuntos Parlamentares. 

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