Notícia
Marcelo teve conversa "muito interessante" com Lula sobre "equilíbrio geopolítico"
O encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva - que defrontará o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais de 2 de outubro - realizou-se na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento, e durou cerca de uma hora e 45 minutos.
03 de Julho de 2022 às 20:25
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje se reuniu com o antigo Presidente brasileiro Lula da Silva, afirmou que falaram da guerra na Ucrânia e do "equilíbrio geopolítico", numa conversa "muito interessante".
O encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva - que defrontará o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais de 2 de outubro - realizou-se na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento, e durou cerca de uma hora e 45 minutos.
"Falámos dos temas mundiais importantes, muito importantes: como é que o Presidente Lula via a questão da Ucrânia, a duração da guerra, os efeitos da guerra, o equilíbrio geopolítico, a situação económico-social", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no fim da reunião.
Lula da Silva esteve acompanhado por Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores nos seus dois governos, e não prestou declarações à comunicação social.
Segundo o Presidente português, "foi uma análise muito, muito abrangente, muito longa, por isso mesmo muito abrangente, mas muito interessante".
Questionado sobre se quanto à invasão da Ucrânia pela Rússia houve alguma aproximação ou pontos de vista totalmente opostos, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que as posições são diferentes e que no Brasil esta guerra é vista "como um conflito europeu".
"Daí a importância desta conversa, porque não é apenas um conflito europeu, há aqui um problema de equilíbrio geopolítico. E é bom que quem está noutros continentes tenha a noção exata de que esse equilíbrio geopolítico toca a todos, quer dizer, o mundo de hoje já não conhece separações, não conhece fronteiras", considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que Portugal é membro da União Europeia e da NATO e tem uma posição "muito clara" sobre a guerra na Ucrânia.
"Nós somos não só solidários como claramente determinados nas posições da União Europeia e da NATO. Portugal, além do apoio humanitário, tem dado inclusive apoio militar. Não é essa a posição do Brasil e não é essa a visão que se tem no Brasil e se tem noutros continentes em relação àquele conflito", referiu.
A comitiva portuguesa neste encontro incluiu o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André.
Também estiveram presentes Luís Faro Ramos, embaixador de Portugal em Brasília, e Maria Amélia Paiva, consultora do Presidente da República para as relações internacionais.
Marcelo Rebelo de Sousa, que tinha previsto deslocar-se a Brasília para um encontro entretanto cancelado por Jair Bolsonaro precisamente por causa desta reunião com Lula, referiu que "neste momento ainda não há período eleitoral" oficial no Brasil, que será "a partir de 06 de agosto".
O Presidente da República adiantou que outro tema da conversa com Lula foi "a situação na América Latina em geral, geopolítica e económica e social".
O encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva - que defrontará o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nas eleições presidenciais de 2 de outubro - realizou-se na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento, e durou cerca de uma hora e 45 minutos.
Lula da Silva esteve acompanhado por Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores nos seus dois governos, e não prestou declarações à comunicação social.
Segundo o Presidente português, "foi uma análise muito, muito abrangente, muito longa, por isso mesmo muito abrangente, mas muito interessante".
Questionado sobre se quanto à invasão da Ucrânia pela Rússia houve alguma aproximação ou pontos de vista totalmente opostos, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que as posições são diferentes e que no Brasil esta guerra é vista "como um conflito europeu".
"Daí a importância desta conversa, porque não é apenas um conflito europeu, há aqui um problema de equilíbrio geopolítico. E é bom que quem está noutros continentes tenha a noção exata de que esse equilíbrio geopolítico toca a todos, quer dizer, o mundo de hoje já não conhece separações, não conhece fronteiras", considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que Portugal é membro da União Europeia e da NATO e tem uma posição "muito clara" sobre a guerra na Ucrânia.
"Nós somos não só solidários como claramente determinados nas posições da União Europeia e da NATO. Portugal, além do apoio humanitário, tem dado inclusive apoio militar. Não é essa a posição do Brasil e não é essa a visão que se tem no Brasil e se tem noutros continentes em relação àquele conflito", referiu.
A comitiva portuguesa neste encontro incluiu o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André.
Também estiveram presentes Luís Faro Ramos, embaixador de Portugal em Brasília, e Maria Amélia Paiva, consultora do Presidente da República para as relações internacionais.
Marcelo Rebelo de Sousa, que tinha previsto deslocar-se a Brasília para um encontro entretanto cancelado por Jair Bolsonaro precisamente por causa desta reunião com Lula, referiu que "neste momento ainda não há período eleitoral" oficial no Brasil, que será "a partir de 06 de agosto".
O Presidente da República adiantou que outro tema da conversa com Lula foi "a situação na América Latina em geral, geopolítica e económica e social".