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Marcelo adverte que ciclos económicos estão "mais curtos"

O Presidente da República advertiu hoje que os ciclos de crescimento económico estão "mais curtos", dizendo que será bom se durarem cinco anos, e pediu "um acordo generalizado" no plano das políticas sociais de resposta ao envelhecimento.

Cofina Media
21 de Setembro de 2017 às 15:06
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"Temos de ter cuidado, porque sabemos que actualmente os ciclos económicos são mais curtos, não há ciclos de dez anos de crescimento económico e de emprego - não, isso acabou. Mas, se houver cinco anos, três, quatro, cinco anos, isso já são boas notícias", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa conferência da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) sobre envelhecimento, no Centro de Congressos de Lisboa.

 

Na sua intervenção, quase toda em inglês, o chefe de Estado elogiou o papel das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e, embora ressalvando que "sem um orçamento equilibrado é impossível viver", apelou aos ministros da área social para que se batam por verbas em Conselho de Ministros: "Não dêem demasiado poder aos ministros das Finanças".

 

À saída, com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, ao seu lado, o chefe de Estado escusou-se a falar directamente sobre o Orçamento do Estado para 2018, mas considerou que o grupo de economistas que apresentou um estudo propondo uma estratégia de maior despesa pública e menor ambição na redução do défice "traz uma reflexão muito interessante".

 

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que esse grupo de economistas - entre os quais se inclui o deputado independente eleito pelo PS Paulo Trigo Pereira - defende "por exemplo, que o chamado défice estrutural tem de ser visto de uma maneira diferente", para que seja "possível, ao mesmo tempo, controlar o défice e ter despesas públicas a pensar em problemas sociais".

 

"Portanto, é uma tomada de posição que tem a ver com uma reflexão europeia. E essa é uma das reflexões importantes que a Europa pode vir a fazer no futuro próximo", acrescentou.

 

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