Notícia
Madeira: Marcelo diz não ter falado com Miguel Albuquerque
O Presidente da República indicou esta quarta-feira que não falou com o líder do Governo regional da Madeira após a operação desencadeada pela Polícia Judiciária que visa adjudicações feitas pelo Executivo liderado por Miguel Albuquerque.
24 de Janeiro de 2024 às 19:36
O Presidente da República afirmou esta quarta-feira que não falou com o presidente do Governo regional da Madeira após as buscas hoje realizadas que visam vários elementos do Executivo regional, incluindo Miguel Albuquerque.
Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa foi perentório: "Não falei com Miguel Albuquerque".
O chefe de Estado indicou que, tal como os intervenientes nestes processos defendem, "a Justiça deve exercer a sua função e investigar". "E a Justiça não tem calendários que tenham a ver com os calendários políticos ou económicos", sublinhou.
Marcelo recusou traçar paralelos com a situação que levou à demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro e a posterior dissolução do Parlamento.
As investigações levaram hoje à realização de buscas nas regiões autónomas e no continente e envolvem titulares de cargos políticos do Governo da Madeira e Câmara do Funchal por suspeita de favorecimento indevido de sociedades/grupos, revelou o Ministério Público.
De acordo com o MP, em causa estão factos ocorridos a partir de 2015, "suscetíveis de consubstanciar crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência".
A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias relacionadas com três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), nos quais são investigados crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.
A Câmara Municipal do Funchal (PSD/CDS-PP), presidida por Pedro Calado (PSD), confirmou de manhã que foi alvo de buscas da PJ.
O presidente do executivo madeirense (PSD/CDS-PP) acompanhou as buscas à sua residência, constatou a Lusa no local, e cancelou a agenda pública.
Numa declaração aos jornalistas já depois de os partidos se pronunciarem, Miguel Albuquerque (PSD) recusou demitir-se.
Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa foi perentório: "Não falei com Miguel Albuquerque".
Marcelo recusou traçar paralelos com a situação que levou à demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro e a posterior dissolução do Parlamento.
As investigações levaram hoje à realização de buscas nas regiões autónomas e no continente e envolvem titulares de cargos políticos do Governo da Madeira e Câmara do Funchal por suspeita de favorecimento indevido de sociedades/grupos, revelou o Ministério Público.
De acordo com o MP, em causa estão factos ocorridos a partir de 2015, "suscetíveis de consubstanciar crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência".
A Polícia Judiciária (PJ) realizou hoje cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias relacionadas com três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), nos quais são investigados crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.
A Câmara Municipal do Funchal (PSD/CDS-PP), presidida por Pedro Calado (PSD), confirmou de manhã que foi alvo de buscas da PJ.
O presidente do executivo madeirense (PSD/CDS-PP) acompanhou as buscas à sua residência, constatou a Lusa no local, e cancelou a agenda pública.
Numa declaração aos jornalistas já depois de os partidos se pronunciarem, Miguel Albuquerque (PSD) recusou demitir-se.