Notícia
Miguel Albuquerque afasta pedir demissão
O presidente do Governo Regional da Madeira é um dos suspeitos visados num inquérito que já resultou na detenção de três pessoas para inquirição, incluindo o presidente da Câmara do Funchal e o presidente da AFA.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, assegurou esta quarta-feira que não se irá demitir na sequência do inquérito a suspeitas de crimes de corrupção, prevaricação e abuso de poder que desencadeou buscas pela Polícia Judiciária (PJ) hoje.
Em declarações aos jornalistas, Miguel Albuquerque revelou que o inquérito incide "sobre um conjunto de obras públicas que foram adjudicadas: sobre a situação do concurso do teleférico do Curral das Freiras, sobre o processo de licenciamento da Praia Formosa e sobre o concurso dos autocarros para a Região Autónoma da Madeira".
O líder do Governo regional disse estar "de consciência tranquila" e afastou liminarmente a possibilidade de se demitir. "Nunca estive em nenhum caso de corrupção nem vou estar na minha vida. A mim ninguém me compra", afirmou
"Tenho o direito, como qualquer cidadão, de não ser suspeito eternamente", frisou, acrescentando que se for constituído arguido isso permite-lhe defender-se e esclarecer as dúvidas que as autoridades tenham.
A Polícia Judiciária realizou hoje, no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa), em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada (Açores).
A residência de Miguel Albuquerque também foi alvo de buscas.
No âmbito daquela operação policial foram consituídos três arguidos, segundo a PJ. Fonte ligada à investigação disse à Lusa que os detidos são o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois responsáveis ligados ao grupo de construção AFA na Madeira e em Braga.
Questionado sobre se a recusa em demitir-se não contraria as suas palavras defendendo a demissão do primeiro-ministro, António Costa, por ser alvo de um inquérito, Miguel Albuquerque limitou-se a dizer que "ser arguido não diminui as suas capacidades para exercer o cargo".
Em declarações aos jornalistas, Miguel Albuquerque revelou que o inquérito incide "sobre um conjunto de obras públicas que foram adjudicadas: sobre a situação do concurso do teleférico do Curral das Freiras, sobre o processo de licenciamento da Praia Formosa e sobre o concurso dos autocarros para a Região Autónoma da Madeira".
"Tenho o direito, como qualquer cidadão, de não ser suspeito eternamente", frisou, acrescentando que se for constituído arguido isso permite-lhe defender-se e esclarecer as dúvidas que as autoridades tenham.
A Polícia Judiciária realizou hoje, no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Madeira (Funchal, Câmara de Lobos, Machico e Ribeira Brava), na Grande Lisboa (Oeiras, Linda-a-Velha, Porto Salvo, Bucelas e Lisboa), em Braga, Porto, Paredes, Aguiar da Beira e Ponta Delgada (Açores).
A residência de Miguel Albuquerque também foi alvo de buscas.
No âmbito daquela operação policial foram consituídos três arguidos, segundo a PJ. Fonte ligada à investigação disse à Lusa que os detidos são o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois responsáveis ligados ao grupo de construção AFA na Madeira e em Braga.
Questionado sobre se a recusa em demitir-se não contraria as suas palavras defendendo a demissão do primeiro-ministro, António Costa, por ser alvo de um inquérito, Miguel Albuquerque limitou-se a dizer que "ser arguido não diminui as suas capacidades para exercer o cargo".