Notícia
Luís Montenegro: "A muleta do PS é o PCP e a bengala é o BE, não somos nós"
O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro afirmou hoje que "a muleta do PS é o PCP e a bengala é o BE" e não o PSD, desejando "oposição exigente" e "postura de escrutínio" face ao Governo socialista.
15 de Novembro de 2019 às 14:33
"Eu quero que o PSD, esta semana, neste debate, nos próximos, a partir de janeiro ou fevereiro, tenha sempre uma postura de escrutínio à ação do Governo. Nós somos os líderes da oposição, não somos a muleta nem a bengala do PS. A muleta do PS é o PCP, a bengala é o BE ou vice-versa. Não somos nós. Temos de aproveitar todos os debates para colocar as questões que interessam à vida das pessoas", disse.
O ex-líder parlamentar do PSD respondia à agência Lusa à margem de uma visita ao centro de distribuição da empresa de brinquedos tecnológicos "Science4you" (ciência para ti, em Português), no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), em Loures.
"Esta semana está mais uma vez em cima da mesa uma preocupação grande com o sistema de saúde. Temos encerramentos de serviços, uma denúncia pública da incapacidade nos hospitais de as pessoas acederem a medicamentos. É uma dificuldade que aflige e toca diariamente milhares de portugueses. O sistema público está depauperado porque o Governo não investe e os fornecedores do Estado recebem outra vez com atraso", lamentou.
Luís Montenegro criticou ainda alguma "precipitação do Governo" quanto à reformulação do sistema educativo, nomeadamente quanto à possibilidade de acabarem os chumbos até ao nono ano de escolaridade devido ao excesso de retenções de alunos, pois, defendeu, "para haver exigência e qualidade tem de haver avaliação" e, portanto, impõe-se a reposição de exames nacionais nos finais de ciclos letivos, em vez das provas de aferição introduzidas pelo anterior Governo socialista.
"Creio que não faltam assuntos para fazermos uma oposição exigente a este Governo e, simultaneamente, prepararmos uma alternativa política que, com tempo, terá de dar uma resposta melhor aos portugueses", concluiu.
Até agora, além de Montenegro, são candidatos à liderança do PSD o seu atual presidente, Rui Rio, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.
As eleições diretas no PSD realizam-se em 11 de janeiro e o Congresso Nacional entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.
HPG // JPS
Lusa/Fim
O ex-líder parlamentar do PSD respondia à agência Lusa à margem de uma visita ao centro de distribuição da empresa de brinquedos tecnológicos "Science4you" (ciência para ti, em Português), no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL), em Loures.
Luís Montenegro criticou ainda alguma "precipitação do Governo" quanto à reformulação do sistema educativo, nomeadamente quanto à possibilidade de acabarem os chumbos até ao nono ano de escolaridade devido ao excesso de retenções de alunos, pois, defendeu, "para haver exigência e qualidade tem de haver avaliação" e, portanto, impõe-se a reposição de exames nacionais nos finais de ciclos letivos, em vez das provas de aferição introduzidas pelo anterior Governo socialista.
"Creio que não faltam assuntos para fazermos uma oposição exigente a este Governo e, simultaneamente, prepararmos uma alternativa política que, com tempo, terá de dar uma resposta melhor aos portugueses", concluiu.
Até agora, além de Montenegro, são candidatos à liderança do PSD o seu atual presidente, Rui Rio, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz.
As eleições diretas no PSD realizam-se em 11 de janeiro e o Congresso Nacional entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.
HPG // JPS
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