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Joe Biden chega ao poder esta semana com rajada de mudança

O responsável pelo pessoal de Biden, Robert Klain, avançou que a nova administração vai ter como prioridades a pandemia e a recuperação económica, a crise climática e o problema da desigualdade racial

A confirmação da vitória de Joe Biden na corrida à Casa Branca acelerou os ganhos nas bolsas, mas a vacina da Pfizer levou investidores ao êxtase.
Jim Lo Scalzo/EPA
18 de Janeiro de 2021 às 10:44
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O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, vai tomar posse esta quarta-feira, 20 de janeiro, e deverá inaugurar este novo capítulo da história presidencial americana com múltiplas e rápidas reformas.

De acordo com o próximo chefe de gabinete da Casa Branca, Ron Klain, Biden vai focar o seu discurso de quarta-feira numa mensagem de união e vai sublinhar a necessidade de implementar rapidamente políticas que combatam a crise, avança o Financial Times.

A publicação britânica cita as declarações de Klain à CNN: "É uma mensagem de começar a fazer as coisas", "ele vai voltar para a Casa Branca depois do discurso no Capitólio e vai tomar algumas ações imediatas… para que este país avance".

Numa nota, Klain avançou que a administração de Biden vai ter como prioridade a pandemia e a recuperação económica, a crise climática e o problema da desigualdade racial. O novo presidente também vai revogar a ordem de banir viagens de países maioritariamente muçulmanos, a qual foi dada por Trump há quatro anos. Biden vai também propor legislação no que toca a criar meios para os 11 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente no país possam pedir a cidadania norte-americana.

Olhando às maleitas da pandemia, Biden planeia ainda estender as restrições quanto às ordens de despejo, a pensar naqueles que não estão a conseguir pagar rendas ou hipotecas.

Esta tomada de posse é particularmente invulgar já que é feita num contexto em que o antigo presidente, Donald Trump, está a enfrentar um processo de destituição no Senado. A segurança já foi reforçada no Capitólio, depois de episódios violentos protagonizados por apoiantes de Trump, que invadiram o espaço a 6 de janeiro. Por outro lado, o evento será forçosamente levado a cabo com menos pompa e circunstância, dado que a pandemia impede grandes aglomerações.
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