Notícia
JMJ: Costa defende que impacto económico é medido no final
O primeiro-ministro destacou este domingo a "extraordinária capacidade" de Portugal organizar eventos como a Jornada Mundial da Juventude.
06 de Agosto de 2023 às 10:19
O primeiro-ministro, António Costa, destacou este domingo a "extraordinária capacidade" de Portugal organizar eventos como a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e afirmou que o impacto económico é medido no final, realçando o "balanço imaterial".
"Tem sido um momento extraordinário de alegria, de energia, com notáveis discursos do santo padre, com mensagens muito importantes para a sociedade, para os responsáveis políticos e acho que tem sido um momento de grande comunhão e demonstrando algo que é muito relevante, que é a extraordinária capacidade que o país tem para organizar eventos desta natureza", disse.
Em declarações a RTP no Parque Tejo, antes da última missa da JMJ, celebrada pelo Papa Francisco, o primeiro-ministro disse estar "muito satisfeito", mas ressalvou que só ficará "totalmente descansado quando cada um dos peregrinos chegar a sua casa".
Apontando que só aí a missão pode ser dada por terminada, António Costa apontou que "é um trabalho híper exigente, que mobiliza milhares de elementos das forças de segurança, o SNS, milhares de voluntários".
Questionado sobre o balanço da JMJ, nomeadamente económico, o chefe de Governo indicou que "muito do impacto económico se mede 'a posteriori'" e defendeu que "o balanço mais relevante é o balanço imaterial".
"Aquilo que há de projeção de conhecimento do país, as importantes mensagens que o santo padre deixou sobre as desigualdades, sobre a necessidade de combate ecológico para reconciliação com a natureza, a necessidade de promoção da paz, de respeito da identidade de cada um, de respeito entre cada um, esse é o balanço seguramente mais importante", elencou.
Para o primeiro-ministro, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena", e a JMJ "é um caso muito evidente".
Costa referiu igualmente a "projeção internacional" que a JMJ pode trazer a Portugal, antecipando que "se há de refletir por muitos e bons anos", exemplificando que o impacto no turismo na altura da Expo98 e do Euro2004 se sentiu nos anos seguintes.
O primeiro-ministro realçou que a requalificação da frente ribeirinha entre os concelhos de Lisboa e Loures, que era "um sonho muito antigo", é algo que também fica para o futuro, destacando que durante anos aquela zona "foi depósito de combustível da Galp e terminal de contentores" e "hoje está transformado num parque urbano".
"Finalmente podemos concluir este Parque Tejo, que desde a Expo aguardava a consolidação do aterro e a sua transformação num parque urbano", apontou, indicando que "em boa hora" as duas autarquias decidiram "aproveitar a realização da jornada para concretizar estes sonhos".
António Costa agradeceu aos antigos presidentes das câmaras de Lisboa (Fernando Medina -- PS) e Loures (Bernardino Soares -- CDU) e também aos atuais (Carlos Moedas -- PSD) e Ricardo Leão (PS) por "terem prosseguido esse trabalho, terem concluído esse trabalho".
"É a demonstração de que quando todos se articulam para um projeto comum as cosias saem bem", salientou.
"Tem sido um momento extraordinário de alegria, de energia, com notáveis discursos do santo padre, com mensagens muito importantes para a sociedade, para os responsáveis políticos e acho que tem sido um momento de grande comunhão e demonstrando algo que é muito relevante, que é a extraordinária capacidade que o país tem para organizar eventos desta natureza", disse.
Apontando que só aí a missão pode ser dada por terminada, António Costa apontou que "é um trabalho híper exigente, que mobiliza milhares de elementos das forças de segurança, o SNS, milhares de voluntários".
Questionado sobre o balanço da JMJ, nomeadamente económico, o chefe de Governo indicou que "muito do impacto económico se mede 'a posteriori'" e defendeu que "o balanço mais relevante é o balanço imaterial".
"Aquilo que há de projeção de conhecimento do país, as importantes mensagens que o santo padre deixou sobre as desigualdades, sobre a necessidade de combate ecológico para reconciliação com a natureza, a necessidade de promoção da paz, de respeito da identidade de cada um, de respeito entre cada um, esse é o balanço seguramente mais importante", elencou.
Para o primeiro-ministro, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena", e a JMJ "é um caso muito evidente".
Costa referiu igualmente a "projeção internacional" que a JMJ pode trazer a Portugal, antecipando que "se há de refletir por muitos e bons anos", exemplificando que o impacto no turismo na altura da Expo98 e do Euro2004 se sentiu nos anos seguintes.
O primeiro-ministro realçou que a requalificação da frente ribeirinha entre os concelhos de Lisboa e Loures, que era "um sonho muito antigo", é algo que também fica para o futuro, destacando que durante anos aquela zona "foi depósito de combustível da Galp e terminal de contentores" e "hoje está transformado num parque urbano".
"Finalmente podemos concluir este Parque Tejo, que desde a Expo aguardava a consolidação do aterro e a sua transformação num parque urbano", apontou, indicando que "em boa hora" as duas autarquias decidiram "aproveitar a realização da jornada para concretizar estes sonhos".
António Costa agradeceu aos antigos presidentes das câmaras de Lisboa (Fernando Medina -- PS) e Loures (Bernardino Soares -- CDU) e também aos atuais (Carlos Moedas -- PSD) e Ricardo Leão (PS) por "terem prosseguido esse trabalho, terem concluído esse trabalho".
"É a demonstração de que quando todos se articulam para um projeto comum as cosias saem bem", salientou.