Notícia
Jerónimo pede a jovens da JCP que não desanimem com "retrocessos eleitorais"
O líder do PCP pediu este sábado aos jovens da Juventude Comunista que não desanimem com os "retrocessos eleitorais", como o das eleições de outubro, que continuem a acreditar no ideal comunista, e que "é possível crescer".
10 de Novembro de 2019 às 01:20
"Sois de uma geração que não estava habituada a retrocessos eleitorais. Aprendam, camaradas, na nossa vida, o sentido desta expressão - as vitórias não nos descansam e as derrotas não nos desanimam", afirmou Jerónimo de Sousa, num jantar-comício este sábado para assinalar os 40 anos da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), na Escola Gil Vicente, em Lisboa.
Ao contrário do que "alguns gostariam", que os comunistas se voltassem "para dentro a carpir mágoas", o secretário-geral do PCP apontou o caminho de "continuar para além das eleições, para além da ação quotidiana, continuar a acreditar que é possível uma vida melhor, que é possível crescer e avançar".
Perante algumas centenas de militantes da JCP, fez outro apelo: "Mantenham o vosso ideal, porque enquanto ele for transportado no coração e no pensamento de milhares, de milhões de seres humanos, então esse ideal vai continuar vivo apesar das condições difíceis."
Num discurso ideológico, falou longos minutos sobre as "conquistas universais" da Revolução de Outubro de 1917, na Rússia, como o "direito à educação para todos", o "direito ao trabalho com direitos, a férias pagas, à jornada máxima de oito horas" e concluiu que, "pela primeira na história da humanidade, se acabou com exploração do homem pelo homem".
São "direitos, feitos e conquistas que colocam a Revolução de Outubro e a sociedade socialista que ela inaugurou não nos baús da história ou nos livros de memórias, mas como projeto de futuro que anima a intervenção de milhões de seres humanos", disse.
Depois, Jerónimo de Sousa fez críticas ao Governo minoritário do PS e desafiou os socialistas a dizerem se "acompanham" as propostas apresentadas pelo PCP, entre elas a proposta de aumento do salário mínimo nacional para 850 euros.
"Bem pode o PS agora vir dizer que quer atingir, lá para 2023, um salário mínimo de 750 euros, como resposta à nossa proposta, que não se livra de continuar a ser o responsável por centenas de milhares de trabalhadores continuarem a marcar passo nesta matéria", criticou.
É preciso saber, acrescentou, se "o PS vai ficar inebriado com os elogios de Bruxelas ao crescimento económico, se vai continuar a ladainha das contas certas" ou se vai colocar esse crescimento "ao serviço do investimento público" nas escolas ou usar a "folga que as empresas revelam ter para melhorar os direitos e os salários de quem trabalha".
Depois dos discursos, de cantar o Avante, a Internacional e o hino de Portugal, o jantar-comício continuou com a animação musical da DJ Minerva.
Ao contrário do que "alguns gostariam", que os comunistas se voltassem "para dentro a carpir mágoas", o secretário-geral do PCP apontou o caminho de "continuar para além das eleições, para além da ação quotidiana, continuar a acreditar que é possível uma vida melhor, que é possível crescer e avançar".
Num discurso ideológico, falou longos minutos sobre as "conquistas universais" da Revolução de Outubro de 1917, na Rússia, como o "direito à educação para todos", o "direito ao trabalho com direitos, a férias pagas, à jornada máxima de oito horas" e concluiu que, "pela primeira na história da humanidade, se acabou com exploração do homem pelo homem".
São "direitos, feitos e conquistas que colocam a Revolução de Outubro e a sociedade socialista que ela inaugurou não nos baús da história ou nos livros de memórias, mas como projeto de futuro que anima a intervenção de milhões de seres humanos", disse.
Depois, Jerónimo de Sousa fez críticas ao Governo minoritário do PS e desafiou os socialistas a dizerem se "acompanham" as propostas apresentadas pelo PCP, entre elas a proposta de aumento do salário mínimo nacional para 850 euros.
"Bem pode o PS agora vir dizer que quer atingir, lá para 2023, um salário mínimo de 750 euros, como resposta à nossa proposta, que não se livra de continuar a ser o responsável por centenas de milhares de trabalhadores continuarem a marcar passo nesta matéria", criticou.
É preciso saber, acrescentou, se "o PS vai ficar inebriado com os elogios de Bruxelas ao crescimento económico, se vai continuar a ladainha das contas certas" ou se vai colocar esse crescimento "ao serviço do investimento público" nas escolas ou usar a "folga que as empresas revelam ter para melhorar os direitos e os salários de quem trabalha".
Depois dos discursos, de cantar o Avante, a Internacional e o hino de Portugal, o jantar-comício continuou com a animação musical da DJ Minerva.