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Jerónimo de Sousa: "Resultado da CDU é negativo para o futuro do país"
O líder da CDU afirma que a possibilidade de formação de uma geringonça 2.0 está nas mãos do PS. Acusa ainda força políticas de "mentiras e difamação".
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06 de Outubro de 2019 às 22:41
Com os resultados provisórios a apontarem para a perda de deputados da CDU, Jerónimo de Sousa afirma que estes não são uma boa notícia do país. "Com estes resultados, os interesses dos trabalhadores e do povo saem enfraquecidos", aponta o líder comunista. Ainda assim, Jerónimo não se demite e garante que a CDU vai continuar "cá, como sempre esteve."
"O resultado da CDU é o resultado de uma campanha de mentiras, de difamação, da promoção de preconceitos e que tanto afetou a CDU como favoreceu outras fontes políticas", acusou Jerónimo de Sousa, não apontando, ainda assim, o dedo a qualquer força política. O líder da CDU firmou ainda como compromisso para os próximos anos a defesa de políticas que "rompem com os interesses do grande capital, colocando a valorização dos trabalhadores como objetivo central" e "com a submissão ao euro e às imposições da União Europeia" para que se assegure "o direito do país a um desenvolvimento soberano que o PS não está em condições de assegurar".
Relativamente à possibilidade de coligação com o Partido Socialista para que essas condições possam ser asseguradas, Jerónimo de Sousa afirma que "a CDU determinará o seu posicionamento" assim que garantir que nas prioridades do PS estarão medidas como o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 850 euros, a dedicação de 1% do Orçamento de Estado à cultura, o reforço de investimento em falta no SNS e nos serviços públicos, o aumento do valor real da reforma ou a criação de uma rede de creches gratuitas para crianças menores de três anos.
"O resultado da CDU é o resultado de uma campanha de mentiras, de difamação, da promoção de preconceitos e que tanto afetou a CDU como favoreceu outras fontes políticas", acusou Jerónimo de Sousa, não apontando, ainda assim, o dedo a qualquer força política. O líder da CDU firmou ainda como compromisso para os próximos anos a defesa de políticas que "rompem com os interesses do grande capital, colocando a valorização dos trabalhadores como objetivo central" e "com a submissão ao euro e às imposições da União Europeia" para que se assegure "o direito do país a um desenvolvimento soberano que o PS não está em condições de assegurar".