Notícia
Inês Sousa Real avança com lista à direção do PAN que conta com 11 novos membros
Sob o lema "As causas primeiro", Inês Sousa Real apresentou hoje a sua lista dos membros à Comissão Política Nacional do PAN, depois de André Silva, atual porta-voz, ter anunciado em março que estava de saída das funções executivas no partido e do lugar de deputado no parlamento, invocando motivos pessoais e a defesa do princípio da limitação de mandatos.
26 de Abril de 2021 às 20:45
A líder parlamentar do Pessoas-Animais-Natureza, Inês Sousa Real (na foto), apresentou hoje a lista da sua candidatura à direção do partido, que vai a votos em junho, contando com a deputada Bebiana Cunha em segundo lugar e 11 novos membros.
Sob o lema "As causas primeiro", Inês Sousa Real apresentou hoje a sua lista dos membros à Comissão Política Nacional do PAN, depois de André Silva, atual porta-voz, ter anunciado em março que estava de saída das funções executivas no partido e do lugar de deputado no parlamento, invocando motivos pessoais e a defesa do princípio da limitação de mandatos.
Na lista, enviada à imprensa, Inês Sousa Real avança com 11 nomes novos, mantendo 16 dos 27 membros efetivos ainda em funções na Comissão Política Nacional (direção), entre eles, a deputada à Assembleia da República Bebiana Cunha, que surge em segundo lugar.
Em terceiro candidata-se Pedro Neves, deputado eleito à Assembleia Regional dos Açores, e em quarto Nelson Silva, deputado do PAN na Assembleia Municipal de Odivelas, que vai integrar o grupo parlamentar na Assembleia da República a partir de junho, com a saída de André Silva.
Numa publicação na rede social 'Facebook', a atual líder parlamentar do PAN diz ter escolhido pessoas "fortemente empenhadas e mobilizadas para abraçar este desafio" de renovar o partido.
"Falamos de um desafio não só ao nível da renovação interna do partido, em que um ciclo se fecha e outro se abre, mas também ao nível daquilo que são as necessidades do país e às quais acreditamos que o PAN consegue, efetivamente, dar respostas", escreveu.
A candidata a porta-voz diz ter consciência de que a atual renovação do partido ocorre num momento "muito complexo para o país", a nível social e económico, que "carece de respostas estruturais", defendendo que o PAN é o único partido com "uma visão integrada, de longo prazo" sobre assuntos como a "educação, saúde, habitação e corrupção".
"Queremos manter-nos fiéis às nossas causas, como sendo o combate à crise climática, a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, a proteção e o bem-estar animal, o combate às desigualdades sociais que ainda persistem, a promoção da inclusão e a erradicação de todas as formas de violência", adiantou Inês Sousa Real.
Num vídeo que acompanha a publicação, Inês Sousa Real salienta que a moção global estratégica se encontra aberta a contributos dos filiados e será apresentada em breve.
A 20 de março, quando anunciou a sua candidatura, a deputada adiantou que uma das propostas que vai apresentar será a limitação de qualquer porta-voz a três mandatos (seis anos), através de uma alteração aos estatutos do partido.
Na altura, Inês Sousa Real indicou ainda que se for eleita líder do PAN irá pôr à disposição o lugar de líder parlamentar, e, ainda que ressalvando que a decisão terá de ser tomada entre os três deputados do grupo parlamentar, considerou que Bebiana Cunha é a "solução natural" para o lugar, pois "está há mais tempo na Assembleia da República".
Sobre as críticas de membros fundadores à atuação da atual direção, liderada por André Silva e da qual Inês Sousa Real faz parte, a deputada disse que respeita opiniões divergentes e "a génese fundadora" do partido e que se disponibilizou a reunir-se com eles.
À data, a deputada sustentou que um partido "não é algo estanque, é algo que é dinâmico", feito de contributos "que não se esgotam nem nos membros fundadores nem nos porta-vozes".
O VIII Congresso do PAN está marcado para 5 e 6 de junho em Tomar. Dia 30 de abril é a data limite para envio de listas candidatas à Comissão Política Nacional e as moções globais de estratégia.
Até agora, não é conhecida mais nenhuma lista candidata a este órgão.
Inês Sousa Real é jurista, natural de Lisboa, e foi entre 2014 e 2017 Provedora Municipal dos Animais de Lisboa. Nesse ano, foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido eleita para a Assembleia Municipal.
Desde 2019, é deputada do PAN na Assembleia da República, tendo sido eleita presidente do grupo parlamentar.
Sob o lema "As causas primeiro", Inês Sousa Real apresentou hoje a sua lista dos membros à Comissão Política Nacional do PAN, depois de André Silva, atual porta-voz, ter anunciado em março que estava de saída das funções executivas no partido e do lugar de deputado no parlamento, invocando motivos pessoais e a defesa do princípio da limitação de mandatos.
Em terceiro candidata-se Pedro Neves, deputado eleito à Assembleia Regional dos Açores, e em quarto Nelson Silva, deputado do PAN na Assembleia Municipal de Odivelas, que vai integrar o grupo parlamentar na Assembleia da República a partir de junho, com a saída de André Silva.
Numa publicação na rede social 'Facebook', a atual líder parlamentar do PAN diz ter escolhido pessoas "fortemente empenhadas e mobilizadas para abraçar este desafio" de renovar o partido.
"Falamos de um desafio não só ao nível da renovação interna do partido, em que um ciclo se fecha e outro se abre, mas também ao nível daquilo que são as necessidades do país e às quais acreditamos que o PAN consegue, efetivamente, dar respostas", escreveu.
A candidata a porta-voz diz ter consciência de que a atual renovação do partido ocorre num momento "muito complexo para o país", a nível social e económico, que "carece de respostas estruturais", defendendo que o PAN é o único partido com "uma visão integrada, de longo prazo" sobre assuntos como a "educação, saúde, habitação e corrupção".
"Queremos manter-nos fiéis às nossas causas, como sendo o combate à crise climática, a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, a proteção e o bem-estar animal, o combate às desigualdades sociais que ainda persistem, a promoção da inclusão e a erradicação de todas as formas de violência", adiantou Inês Sousa Real.
Num vídeo que acompanha a publicação, Inês Sousa Real salienta que a moção global estratégica se encontra aberta a contributos dos filiados e será apresentada em breve.
A 20 de março, quando anunciou a sua candidatura, a deputada adiantou que uma das propostas que vai apresentar será a limitação de qualquer porta-voz a três mandatos (seis anos), através de uma alteração aos estatutos do partido.
Na altura, Inês Sousa Real indicou ainda que se for eleita líder do PAN irá pôr à disposição o lugar de líder parlamentar, e, ainda que ressalvando que a decisão terá de ser tomada entre os três deputados do grupo parlamentar, considerou que Bebiana Cunha é a "solução natural" para o lugar, pois "está há mais tempo na Assembleia da República".
Sobre as críticas de membros fundadores à atuação da atual direção, liderada por André Silva e da qual Inês Sousa Real faz parte, a deputada disse que respeita opiniões divergentes e "a génese fundadora" do partido e que se disponibilizou a reunir-se com eles.
À data, a deputada sustentou que um partido "não é algo estanque, é algo que é dinâmico", feito de contributos "que não se esgotam nem nos membros fundadores nem nos porta-vozes".
O VIII Congresso do PAN está marcado para 5 e 6 de junho em Tomar. Dia 30 de abril é a data limite para envio de listas candidatas à Comissão Política Nacional e as moções globais de estratégia.
Até agora, não é conhecida mais nenhuma lista candidata a este órgão.
Inês Sousa Real é jurista, natural de Lisboa, e foi entre 2014 e 2017 Provedora Municipal dos Animais de Lisboa. Nesse ano, foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido eleita para a Assembleia Municipal.
Desde 2019, é deputada do PAN na Assembleia da República, tendo sido eleita presidente do grupo parlamentar.