Notícia
IL revela cabeças de lista às eleições legislativas
Anúncio foi feito no âmbito do Conselho Nacional, que está reunido em Leiria. Rui Rocha posiciona-se como "primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos" e deixa críticas à forma como o atual Governo vai deixar o país.
16 de Dezembro de 2023 às 15:23
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, anunciou este sábado os cabeças de lista do partido pelos distritos de Aveiro, Leiria e Faro, que apresentou ao Conselho Nacional, que está reunido em Leiria.
Rui Rocha afirmou que pelo círculo de Leiria foi proposto ao Conselho Nacional o nome de Miguel Silvestre, que tem um "profundo conhecimento sobre o tecido empresarial" e "da realidade social do distrito".
Numa nota enviada à Lusa, a IL adiantou que Miguel Silvestre tem 46 anos, reside em Alcobaça e foi candidato nas eleições autárquicas de 2021 à Câmara Municipal de Alcobaça.
É há sete anos diretor do Parque Tecnológico de Óbidos, concelho onde já foi responsável pela Rede de Museus e Galerias Municipais e adjunto do anterior presidente da câmara, enquanto coordenador da estratégia "Óbidos Criativa".
Pelo círculo de Faro, foi apresentado o candidato Pedro Bettencourt, chefe de operações da ANA Aeroportos em Faro.
Com 35 anos de experiência no setor da aviação, a trabalhar em Faro desde 2000, é licenciado em Ciência Política, referiu a IL.
Mário Amorim Lopes é a proposta para cabeça de lista pelo distrito de Aveiro. Com 38 anos, tem um mestrado em Engenharia Informática, um mestrado em Economia e um doutoramento na área de Gestão, Economia e Políticas de Saúde, indicou o partido na mesma nota.
É membro da Assembleia Municipal do Porto, onde exerce o mandato desde setembro de 2021.
Rui Rocha já tinha anunciado, na sexta-feira, que será candidato às eleições legislativas de 10 de março pelo círculo eleitoral de Braga.
"No círculo de Setúbal, vamos apresentar ao Conselho Nacional a Joana Cordeiro como cabeça de lista", disse Rui Rocha na sexta-feira, em Setúbal, adiantando logo de seguida outros nomes que serão submetidos a votação no Conselho Nacional da IL, que se realiza hoje.
Bernardo Blanco e Mariana Leitão por Lisboa, Carlos Guimarães Pinto e Patrícia Gilvaz pelo Porto, João Cotrim Figueiredo pelo círculo da Europa e o independente Pedro Brinca por Coimbra foram outros nomes anunciados por Rui Rocha em Setúbal.
A deputada e ex-candidata à liderança da IL Carla Castro anunciou esta sexta-feira que recusou o convite para integrar a lista do partido às legislativas antecipadas de março entre o quinto e o sétimo lugar pelo círculo eleitoral de Lisboa.
A deputada, que perdeu as eleições internas para o atual presidente da IL decidiu não aceitar o convite, uma decisão que já comunicou ao Conselho Nacional.
Na "primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos"
Já este sábado, em Leiria, o presidente da IL garantiu que irá estar na "primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos", que está a disputar hoje as eleições para secretário-geral no partido socialista.
Rui Rocha afirmou, numa intervenção na reunião do Conselho Nacional, que terá uma "oposição ao modelo de sociedade de que Pedro Nuno Santos foi cúmplice e que quer agora continuar a reproduzir, se por acaso vier a ser governante deste país".
"Estaremos na primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos", prometeu.
Lembrando que "Portugal inteiro é o título da moção de estratégia que Pedro Nuno Santos apresentou ao Partido Socialista", Rui Rocha admitiu que, "como diagnóstico, é um belo título, porque revela bem o estado em que o PS deixou o país". "Se o candidato a líder do PS tem necessidade de dizer que é preciso um Portugal inteiro, isso significa que Portugal está partido", reforçou.
O líder da IL considerou que há um "sinal claro de derrota da proposta de Pedro Nuno Santos", caso viesse a ser primeiro-ministro, "na parte que diz respeito aos impostos". "Pedro Nuno Santos fala vagamente da descida do IRS, diz que devemos olhar para alguma redução de impostos, para o IVA e impostos indiretos. Diz que poucas pessoas pagam IRS em Portugal e que continuarão a ser poucos os que pagam", adiantou.
Rui Rocha considerou que esta afirmação "é uma enorme derrota, porque significa que Pedro Nuno Santos não acredita que é possível subir rendimentos aos portugueses. Continuaremos a ser um país medíocre do ponto de vista económico e do crescimento", criticou, ao defender que a IL quer "um país em que as pessoas subam na vida pelo seu trabalho".
Apontando que os "impostos e o IRS asfixiam as pessoas", Rui Rocha disse que o mesmo se passa com as empresas. "Queremos e precisamos de empresas que queiram crescer. O sinal que o PS, estes anos, deu e continuará a dar com Pedro Nuno Santos é que é melhor que as empresas não crescem, porque se crescerem pagam mais, sujeitam-se a mais burocracias", precisou.
O líder da IL criticou ainda a tributação elevada de que é alvo a classe média, "que ganha muito pouco e que é muito tributada", referindo ainda que o país está partido para os jovens que "não emigram por opção mas como algo a que são obrigados".
Desde as últimas eleições legislativas, Rui Rocha entende que "nada melhorou, tudo piorou", pelo que, afirmou, não se conforma com este país.
Para o presidente da IL, "Portugal está partido na saúde", face à falta de soluções no acesso aos cuidados de saúde.
"Conhecemos todos os casos chocantes em que o PS deixou os serviços de saúde em Portugal. "Em dezembro, temos sistematicamente 30, 35, 40 serviços de urgência que não funcionam em todo o país ou que estão gravemente condicionados", identificou.
Rui Rocha apontou ainda que Portugal está partido na educação. "Estão aí os resultados do PISA a dizer que esta geração foi abandonada pelo PS, porque insistiu em manter as escolas fechadas durante a pandemia tempo demais" e "não assegurou planos de recuperação adequados a essa geração", acrescentou.
Aflorando algumas das premissas do partido, o líder da IL sublinhou que a "proposta para a saúde é do melhor que se faz", pois as pessoas "podem ter o cuidado de saúde que preferirem".
"Podem dizer: quero ir ao serviço público, mas se ao lado houver uma porta aberta no setor privado ou no setor social, a pessoa pode escolher essa oferta. É melhor a pessoa decidir a qual porta quer bater do que não ter nenhuma para bater, que é o que temos hoje", lamentou.
"Portugal a crescer e a caminhar" são também um dos desígnios da IL, que defendeu ainda uma menor carga fiscal sobre os trabalhadores independentes e liberais e sobre os proprietários de imóveis.
Rui Rocha afirmou que pelo círculo de Leiria foi proposto ao Conselho Nacional o nome de Miguel Silvestre, que tem um "profundo conhecimento sobre o tecido empresarial" e "da realidade social do distrito".
É há sete anos diretor do Parque Tecnológico de Óbidos, concelho onde já foi responsável pela Rede de Museus e Galerias Municipais e adjunto do anterior presidente da câmara, enquanto coordenador da estratégia "Óbidos Criativa".
Pelo círculo de Faro, foi apresentado o candidato Pedro Bettencourt, chefe de operações da ANA Aeroportos em Faro.
Com 35 anos de experiência no setor da aviação, a trabalhar em Faro desde 2000, é licenciado em Ciência Política, referiu a IL.
Mário Amorim Lopes é a proposta para cabeça de lista pelo distrito de Aveiro. Com 38 anos, tem um mestrado em Engenharia Informática, um mestrado em Economia e um doutoramento na área de Gestão, Economia e Políticas de Saúde, indicou o partido na mesma nota.
É membro da Assembleia Municipal do Porto, onde exerce o mandato desde setembro de 2021.
Rui Rocha já tinha anunciado, na sexta-feira, que será candidato às eleições legislativas de 10 de março pelo círculo eleitoral de Braga.
"No círculo de Setúbal, vamos apresentar ao Conselho Nacional a Joana Cordeiro como cabeça de lista", disse Rui Rocha na sexta-feira, em Setúbal, adiantando logo de seguida outros nomes que serão submetidos a votação no Conselho Nacional da IL, que se realiza hoje.
Bernardo Blanco e Mariana Leitão por Lisboa, Carlos Guimarães Pinto e Patrícia Gilvaz pelo Porto, João Cotrim Figueiredo pelo círculo da Europa e o independente Pedro Brinca por Coimbra foram outros nomes anunciados por Rui Rocha em Setúbal.
A deputada e ex-candidata à liderança da IL Carla Castro anunciou esta sexta-feira que recusou o convite para integrar a lista do partido às legislativas antecipadas de março entre o quinto e o sétimo lugar pelo círculo eleitoral de Lisboa.
A deputada, que perdeu as eleições internas para o atual presidente da IL decidiu não aceitar o convite, uma decisão que já comunicou ao Conselho Nacional.
Na "primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos"
Já este sábado, em Leiria, o presidente da IL garantiu que irá estar na "primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos", que está a disputar hoje as eleições para secretário-geral no partido socialista.
Rui Rocha afirmou, numa intervenção na reunião do Conselho Nacional, que terá uma "oposição ao modelo de sociedade de que Pedro Nuno Santos foi cúmplice e que quer agora continuar a reproduzir, se por acaso vier a ser governante deste país".
"Estaremos na primeira linha de combate a Pedro Nuno Santos", prometeu.
Lembrando que "Portugal inteiro é o título da moção de estratégia que Pedro Nuno Santos apresentou ao Partido Socialista", Rui Rocha admitiu que, "como diagnóstico, é um belo título, porque revela bem o estado em que o PS deixou o país". "Se o candidato a líder do PS tem necessidade de dizer que é preciso um Portugal inteiro, isso significa que Portugal está partido", reforçou.
O líder da IL considerou que há um "sinal claro de derrota da proposta de Pedro Nuno Santos", caso viesse a ser primeiro-ministro, "na parte que diz respeito aos impostos". "Pedro Nuno Santos fala vagamente da descida do IRS, diz que devemos olhar para alguma redução de impostos, para o IVA e impostos indiretos. Diz que poucas pessoas pagam IRS em Portugal e que continuarão a ser poucos os que pagam", adiantou.
Rui Rocha considerou que esta afirmação "é uma enorme derrota, porque significa que Pedro Nuno Santos não acredita que é possível subir rendimentos aos portugueses. Continuaremos a ser um país medíocre do ponto de vista económico e do crescimento", criticou, ao defender que a IL quer "um país em que as pessoas subam na vida pelo seu trabalho".
Apontando que os "impostos e o IRS asfixiam as pessoas", Rui Rocha disse que o mesmo se passa com as empresas. "Queremos e precisamos de empresas que queiram crescer. O sinal que o PS, estes anos, deu e continuará a dar com Pedro Nuno Santos é que é melhor que as empresas não crescem, porque se crescerem pagam mais, sujeitam-se a mais burocracias", precisou.
O líder da IL criticou ainda a tributação elevada de que é alvo a classe média, "que ganha muito pouco e que é muito tributada", referindo ainda que o país está partido para os jovens que "não emigram por opção mas como algo a que são obrigados".
Desde as últimas eleições legislativas, Rui Rocha entende que "nada melhorou, tudo piorou", pelo que, afirmou, não se conforma com este país.
Para o presidente da IL, "Portugal está partido na saúde", face à falta de soluções no acesso aos cuidados de saúde.
"Conhecemos todos os casos chocantes em que o PS deixou os serviços de saúde em Portugal. "Em dezembro, temos sistematicamente 30, 35, 40 serviços de urgência que não funcionam em todo o país ou que estão gravemente condicionados", identificou.
Rui Rocha apontou ainda que Portugal está partido na educação. "Estão aí os resultados do PISA a dizer que esta geração foi abandonada pelo PS, porque insistiu em manter as escolas fechadas durante a pandemia tempo demais" e "não assegurou planos de recuperação adequados a essa geração", acrescentou.
Aflorando algumas das premissas do partido, o líder da IL sublinhou que a "proposta para a saúde é do melhor que se faz", pois as pessoas "podem ter o cuidado de saúde que preferirem".
"Podem dizer: quero ir ao serviço público, mas se ao lado houver uma porta aberta no setor privado ou no setor social, a pessoa pode escolher essa oferta. É melhor a pessoa decidir a qual porta quer bater do que não ter nenhuma para bater, que é o que temos hoje", lamentou.
"Portugal a crescer e a caminhar" são também um dos desígnios da IL, que defendeu ainda uma menor carga fiscal sobre os trabalhadores independentes e liberais e sobre os proprietários de imóveis.