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Governo mais próximo do PSD não agrada à CGTP

Já a Confederação Empresarial considera "bem-vinda" a aproximação entre PS e PSD porque coloca "os interesses do país à frente das tácticas partidárias".

Miguel Baltazar
20 de Fevereiro de 2018 às 19:17
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"O Governo tem aqui uma oportunidade para clarificar a sua posição: ou dá um passo à esquerda ou volta com um passo para a direita e volta para trás". O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos (na foto), deu o aviso ao Executivo de António Costa, esta terça-feira à entrada da reunião da Concertação Social. E alertou que esta aproximação entre os dois maiores partidos do Parlamento poderá levar a "acordos de regime" que visam "pressionar o Governo para não mexer na legislação laboral e retomar a velha máxima de menos Estado melhor Estado", abrindo as portas à privatização de grandes funções sociais como a saúde, educação e segurança social, "para que daqui resultem negócios e não melhores serviços públicos".

 

Já as confederações patronais elogiam esta abertura a consensos entre PS e PSD. António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal diz que "é bem-vinda", porque os partidos estão a colocar "os interesses do país à frente de tácticas partidárias". E remata: "Se esta nova liderança do PSD colocar o PSD disponível para apoiar as reformas que o país necessita só podemos subscrever, porque assim seguramente todos ganhamos".

 

Mais céptico está João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços: "Estamos na expectativa, ainda é muito cedo para nos pronunciarmos".

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