Notícia
Governo admite novas restrições ainda em dezembro
A ministra da Presidência considera que os próximos dias serão "críticos" para avaliar a necessidade de novas medidas. Mariana Vieira da Silva garante que o Governo nunca deixará de "tomar as medidas que forem necessárias".
O Governo admitiu esta quinta-feira a possibilidade de virem a ser tomadas novas medidas de restrição no Natal e o Ano Novo, consoante a evolução da covid-19 no país. Segundo a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, os próximos dias são "críticos" e o Governo nunca deixará de "tomar as medidas que forem necessárias".
"Perante uma nova variante, cujas características ainda não conhecemos totalmente, é preciso termos noção de que a incerteza não nos permite responder [se será necessário ou não um reforço das medidas restritivas atendendo à evolução da pandemia]", referiu a ministra, após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Mariana Vieira da Silva sublinhou que, no momento que o país atravessa com o aumento de novos casos de infeções por covid-19 e a ameaça de que a ómicron se venha a tornar dominante, o Governo "não pode dar garantias absolutas sobre as medidas em vigor", nomeadamente a necessidade de serem prolongadas ou revistas.
"Sabemos que as medidas que tomámos produziram os seus efeitos: Portugal é hoje um dos países que mais testa, o que nos permite identificar precocemente os novos casos e fazer os isolamentos necessários. Sabemos até que o nível de crescimento da pandemia vinha a reduzir-se. Esse é o bom resultado das medidas tomadas", disse.
Mariana Vieira da Silva adiantou ainda que, esta sexta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, dará uma conferência de imprensa para fazer um "ponto de situação da pandemia" para se poder "decidir comportamentos". "Os próximos dias são críticos para se saber em que situação estamos efetivamente", disse.
Caso venham a ser necessárias novas restrições, serão contactados os peritos e os partidos políticos. "O Governo só tomará medidas adicionais significativas, num contexto mais alargado de decisão com outros responsáveis políticos", disse. E acrescentou: "Nunca deixaremos de tomar as medidas que se considerarem necessárias".
"Perante uma nova variante, cujas características ainda não conhecemos totalmente, é preciso termos noção de que a incerteza não nos permite responder [se será necessário ou não um reforço das medidas restritivas atendendo à evolução da pandemia]", referiu a ministra, após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
"Sabemos que as medidas que tomámos produziram os seus efeitos: Portugal é hoje um dos países que mais testa, o que nos permite identificar precocemente os novos casos e fazer os isolamentos necessários. Sabemos até que o nível de crescimento da pandemia vinha a reduzir-se. Esse é o bom resultado das medidas tomadas", disse.
Mariana Vieira da Silva adiantou ainda que, esta sexta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, dará uma conferência de imprensa para fazer um "ponto de situação da pandemia" para se poder "decidir comportamentos". "Os próximos dias são críticos para se saber em que situação estamos efetivamente", disse.
Caso venham a ser necessárias novas restrições, serão contactados os peritos e os partidos políticos. "O Governo só tomará medidas adicionais significativas, num contexto mais alargado de decisão com outros responsáveis políticos", disse. E acrescentou: "Nunca deixaremos de tomar as medidas que se considerarem necessárias".