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Estado dá "cheque" de 125 euros a quem tem rendimentos até 2.700 euros mensais

A medida foi anunciada esta segunda-feira pelo primeiro-ministro e tem como objetivo mitigar o impacto da inflação nas famílias. As famílias com crianças a cargo irão beneficiar ainda de mais 50 euros "por cada descendente", independente dos rendimentos que auferem.

Miguel Baltazar
05 de Setembro de 2022 às 20:28
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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta segunda-feira que, a partir de outubro, será atribuído um cheque extra de 125 euros a todos os cidadãos com rendimentos até 2.700 euros mensais. A medida faz parte do megapacote de apoios aprovado no Conselho de Ministros extraordinário para mitigar o impacto da inflação.

"O Governo decidiu atribuir o pagamento extraordinário no valor de 125 euros a cada cidadão, não pensionista, com rendimentos até 2.700 euros mensais", referiu António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros, onde foram decididos novos apoios para ajudar as famílias a suportarem a subida generalizada dos preços.

Esse apoio será pago de forma automática e de uma vez só às famílias. Esta medida irá aplicar "a todos os que são contribuintes em IRS, àqueles que em função dos seus rendimentos estão isentos de pagar IRS ou de apresentar declaração de IRS", bem como beneficiários de prestações sociais, como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção.

Sobre esse apoio, o primeiro-ministro adiantou ainda o pagamento será feito via Finanças ou Segurança Social. "Não será suportado pelo orçamento da Segurança Social, mas exclusivamente pelas receitas do Orçamento do Estado", informou.

Mais 50 euros para famílias com filhos
António Costa comunicou também que, independemente do rendimento que as famílias auferem, serão também atribuídos 50 euros "por cada descendente, criança ou jovem, que tenham a cargo".

"Assim, um casal com dois filhos a cargo, em que ambos tenham um rendimento individual até 2.700 euros mensais, receberão, em outubro, o pagamento extraordinário de 350 euros", afirmou António Costa.
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