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Esquerda e direita juntas na interrupção da primeira comissão à CGD

Na quinta-feira passada, os deputados coordenadores já tinham tomado a decisão de estender os trabalhos até Junho mas também decidiram que, até Maio, a comissão ser suspensa. Antes, há audição de Armando Vara.

Bruno Simão
22 de Março de 2017 às 18:04
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É um dos poucos consensos na primeira comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. Os deputados de direita e de esquerda aceitaram a suspensão dos trabalhos da comissão por unanimidade. A interrupção dura até 4 de Maio, e depois há mais um mês de comissão de inquérito.

 

A 16 de Maio, os deputados coordenadores de cada partido já tinham decidido o adiamento dos trabalhos; agora, a 22, todos os deputados que pertencem à comissão aceitaram essa mesma decisão.

 

A suspensão começa a contar a partir desta quinta-feira, 23 de Março, e irá estender-se até 4 de Maio.

 

"A necessidade de aguardar decisões judiciais pendentes relativas à documentação e conceder prazo necessário para o relator iniciar diligências, não obstante produção de prova que vier a ser requerida", foi a justificação avançada pelo presidente da comissão de inquérito, Emídio Guerreiro, para a interrupção dos trabalhos.

 

Para além da suspensão, haverá mais um mês de trabalhos do inquérito parlamentar, o que irá estender até Junho.

 

Antes da interrupção, decorre esta quarta-feira a audição de Armando Vara, ex-administrador da CGD entre 2005 e 2007, que resulta da solicitação potestativa do CDS, depois da esquerda ter recusado a audição. 

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