Notícia
Endividadas, sem dinheiro, mas bem comportadas
Há de tudo entre as 308 autarquias que este domingo vão a votos. Mas se tirarmos uma fotografia de conjunto, o retrato da família municipal sai tremido: a dívida é grande e não há dinheiro para pagar a quem vem bater à porta. E 25% está mesmo em ruptura financeira. A saída tem sido cortar nas obras.
06 de Outubro de 2009 às 00:01
Há de tudo entre as 308 autarquias que este domingo vão a votos. Mas se tirarmos uma fotografia de conjunto, o retrato da família municipal sai tremido: a dívida é grande e não há dinheiro para pagar a quem vem bater à porta. E 25% está mesmo em ruptura financeira. A saída tem sido cortar nas obras.
A Câmara de Lisboa é um caso paradigmático do que se passa pelo País fora. Até 2004 viveu desafogadamente: os investimentos iam sendo lançados e, sempre que as receitas não chegavam para acudir às despesas, a banca estava pronta a emprestar.
E nem o facto de a taxa de esforço se aproximar de níveis preocupantes era impedimento, já que o Estado Central funcionava como garante das dívidas. Só que, chegados a essa data, Manuela Ferreira Leite decreta o que seria o início de uma era de austeridade.
A Câmara de Lisboa é um caso paradigmático do que se passa pelo País fora. Até 2004 viveu desafogadamente: os investimentos iam sendo lançados e, sempre que as receitas não chegavam para acudir às despesas, a banca estava pronta a emprestar.