Notícia
Brasil vive as eleições mais renhidas da sua história
Mais de 140 milhões de brasileiros vão este domingo às urnas para escolher o próximo Presidente da República. Pela primeira vez em 25 anos a escolha está nas mãos dos indecisos. O Negócios acompanha ao minuto o desfecho de uma das campanhas mais renhidas que o país já assistiu.
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The New York Times: "Brazilians Re-elect Dilma Rousseff as President"
Washington Post: "Brazilian President Rousseff is re-elected"
The Guardian: "Brazil re-elects Dilma Rousseff as president"
El País: "Dilma Rousseff, reelegida presidenta de Brasil por un estrecho margen"
ABC: "Ajustada victoria de la presidenta Rousseff en un Brasil dividido"
Público: "A 'eleição da mudança' deu afinal a reeleição a Dilma Rousseff"
Financial Times: Rousseff scores narrow victory in Brazil (acesso reservado)
00h18 Em 2010, Dilma Rousseff enfrentou a sua primeira disputa eleitoral. Após ocupar os cargos de ministra das Minas e Energia e da Casa Civil durante os dois mandatos de Lula da Silva, Dilma venceu o candidato tucano José Serra, no segundo turno, com 55.752.529 milhões de votos.
Os votos brancos ou nulos atingiram 6,34% (7.139.697) e a abstenção 21,09% (30.113.579).
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20h52 Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja neste momento para Brasília para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff. Após a divulgação do resultado, agendado para as 22h00 (hora de Lisboa), Dilma fará um discurso num trio eléctrico.
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17h35 O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso votou na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras num colégio em São Paulo e criticou a divisão política do país, segundo ele, causada pelo Partido dos Trabalhadores.
Para Fernando Henrique Cardoso a primeira responsabilidade do presidente eleito será realizar uma reforma política. O ex-presidente criticou as suspeitas de corrupção que envolvem a petrolífera brasileira Petrobras.
17h33 O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva votou ao fim da manhã num colégio em São Bernardo do Campo (região metropolitana de São Paulo) e disse estar confiante na vitória de Dilma Rousseff. Dilma "o povo brasileiro e grande parte da sociedade do lado dela."
O ex-presidente também afirmou que a polarização causada pelas eleições, que gerou discussões entre militantes nas ruas e pelas redes sociais na internet, não deve implicar dificuldades para Rousseff, caso seja reeleita.
"Eu não acredito que haja nenhum reaccionário tentando truncar um mandato, como aconteceu com Getúlio [Vargas], como aconteceu com Jânio [Quadros]. O que há de grave é que o discurso é muito semelhante", afirmou, referindo-se a antigos presidentes brasileiros, citado pelo portal noticioso G1.
18h50 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá divulgar às 20h00 (hora de Brasília, 22h00 em Lisboa) o nome do novo Presidente da República do Brasil (recorde as diferenças entre Dilma Rouseff e Aécio Neves).
Dias Toffoli, presidente do TSE, avançou em conferência de imprensa que o acto eleitoral deste domingo está a decorrer de forma "tranquila". Os crimes eleitorais (que já levaram à detenção de 147 eleitores) e a substituição de urnas electrónicas (2.231) estão dentro da média registada em outras eleições, garantiu Toffoli.
17h25 Dilma Rousseff votou às 8h45 na Escola Estadual Santos Dumont, na Zona Sul de Porto Alegre. "Foi uma campanha diferente. Tivemos uma morte, reviravoltas. Teve momentos em que o nível não foi muito alto, mas eu não diria que o baixo nível prevaleceu. Eu acho que teve momentos lamentáveis. Eu acredito que isso foi rejeitado pela população. Acho que a campanha teve oportunidades de confrontar opiniões e fazer um debate sadio", afirmou a candidata antes da votação.
Aécio Neves votou às 10h24 no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O candidato do PSDB classificou a campanha eleitoral como "a mais sórdida feita no país". "Essa campanha teve duas marcas absolutamente antagónicas e muito fortes: a primeira protagonizada pela campanha adversária e pelo PT, a mais sórdida campanha já feita no país, com ofensas, com calúnias, com mentiras, protagonizada por um partido político que quis se manter no poder a qualquer custo. Essa será uma triste página da história da democracia brasileira: a forma como o PT, para se manter no poder, tratou seus adversários, Eduardo [Campos], Marina [Silva], eu e a forma como conduziu sua campanha", afirmou Aécio Neves.