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Marina Silva formaliza apoio a Aécio Neves

A candidata do Partido Socialista Brasileiro, que ficou em terceiro lugar na primeira volta das eleições presidenciais do Brasil, anunciou este domingo o seu apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves.

Bloomberg
12 de Outubro de 2014 às 19:30
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Marina Silva anunciou este domingo, 12 de Outubro, o seu apoio "como cidadã" ao candidato do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), Aécio Neves, que na primeira volta das eleições presidenciais obteve 33,55% dos votos.

 

O apoio formal da ex-candidata, que obteve 22 milhões de votos na primeira volta, já era esperado mas ocorre apenas depois de Aécio Neves se ter comprometido, por carta, com algumas das "bandeiras" mais importantes do programa de Marina Silva.

 

"Na carta, Aécio se comprometeu em atribuir ao Executivo as decisões sobre remarcação de terras indígenas, que hoje estão sob a tutela do Congresso. Esse foi um dos principais pontos da carta com as exigências programáticas enviada por Marina a Aécio na última quinta-feira. O tucano também concordou em promover políticas públicas para fortalecer o país no mercado de emissões de carbono e promover a reforma política", escreve este domingo a revista Veja.

 

"Aécio correctamente interpretou o que está acontecendo no Brasil nas últimas décadas. Ele qualificou essa busca por mudanças com novas propostas, mas se comprometeu em manter as conquistas", disse Marina após declarar seu apoio a Aécio esta manhã em São Paulo.

 

Na passada quinta-feira, o Partido Socialista Brasileiro já tinha anunciado o seu apoio ao candidato do PSDB. A decisão obteve 21 votos favoráveis e sete abstenções. Houve ainda uma pessoa que votou pelo apoio a Dilma Rousseff, disse à imprensa Vera Canfran, porta-voz do PSB.

 

A segunda volta das eleições presidenciais estão agendadas para 26 de Outubro. As mais recentes sondagens indicam que Dilma Rousseff e Aécio Neves estão separados por apenas dois pontos. Aécio Neves conta com 46% das intenções de voto contra os 44% de Dilma Rousseff, tanto nas sondagens do Ibope como do Datafolha.

 

Esta é a primeira vez desde 1989 que um candidato que termina a primeira volta na segunda posição surge a liderar as sondagens na ronda final. É de sublinhar também que o segundo candidato mais votado na primeira ronda nunca foi eleito presidente do Brasil, isto desde o fim da ditadura militar em 1985.

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