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Cristas: "Há todo um País que quer ser representado pelo CDS"
Líder centrista defende que a reunião de Lamego representa a "continuidade de um rumo começado há dois anos e que se revelou certeiro".
A líder do CDS, Assunção Cristas, apelou ao voto de todos os portugueses que se revêem nos centristas, garantindo que não sairão desapontados com a escolha. Apresentada pelo speaker do congresso como a "futura primeira-ministra de Portugal", Assunção subiu ao palco ao som de There’s Nothing Holdin’Me Back, de Shanw Mendes – e falou num partido a "aproximar-se de todos" e "bem fundado nos valores da democracia cristã".
"Este é um congresso de continuidade de um rumo começado há dois anos e que se revelou certeiro. Somos um partido em franco crescimento e cada vez mais aberto", disse no discurso de encerramento do 27º Congresso do CDS-PP, que decorreu em Lamento, este fim-de-semana, citada pela Sábado.
"Há todo um País que quer ser representado pelo CDS. Podem confiar em nós, pode confiar em mim. Não vos desapontaremos, não vos desapontarei", garantiu no início do seu discurso, depois dos habituais agradecimentos.
"Este foi o congresso mais participado de sempre do CDS. Foi a vossa presença, a vossa participação que fizeram deste congresso um momento inesquecível", disse a abrir o discurso. "Muito obrigada a todos os que quiserem participar no debate", referiu ainda, incluindo as "críticas construtivas". E deixou outro louvor: "muito obrigada a todos os militantes que renovaram a confiança em mim".
À chegada ao congresso, este domingo, Cristas já reiterara a ideia de que o partido pode ser "a primeira escolha" para uma "alternativa de centro-direita".
"Hoje acabou o voto útil, o voto está mais livre e as pessoas que, se calhar já gostavam de nós, mas achavam 'eles nunca lá chegam', agora podem achar que chegam. Eu direi, certamente, que quero ser a primeira escolha", a líder do CDS.
Este domingo, antes do início dos trabalhos, uma delegação composta pelo eurodeputado Nuno Melo, pelo presidente do grupo parlamentar, Nuno Magalhães, e pelo líder da distrital do Porto, Álvaro Castelo Branco, foram receber o presidente do PSD, Rui Rio, que assistirá ao discurso de Assunção Cristas na sessão de encerramento.
Rui Rio estava acompanhado pelo vice-presidente Salvador Malheiro, pelo líder parlamentar, Fernando Negrão, e pelo presidente da distrital de Viseu, Pedro Alves. Ao contrário do que tinha sido anunciado, o secretário-geral do PSD, Feliciano Barreiras Duarte, não integrou a delegação por ter "um compromisso pessoal", segundo a assessoria de imprensa do partido.
A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, encabeça a delegação dos socialistas, enquanto o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, representa o Governo.
Em relação às restantes forças políticas de esquerda, como habitualmente, PCP e BE não estarão no encerramento da reunião magna dos centristas, enquanto o Partido Ecologista "Os Verdes" e o PAN estarão presentes.