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Assunção Cristas reeleita presidente do CDS-PP com menos de 90% dos votos

Líder do CDS nega excesso de optimismo e diz que a "a ambição tem de ser elevada".

Negócios 11 de Março de 2018 às 14:56
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A comissão política da líder do CDS-PP, Assunção Cristas, foi este domingo eleita com 89,2% dos votos, menos do que no último Congresso, e perdeu três lugares no Conselho Nacional.

Há dois anos, a direção de Assunção Cristas tinha sido eleita com 95,59% dos votos.

A lista da direção ao Conselho Nacional, encabeçada por António Lobo Xavier, conseguiu 51 dos 70 lugares (72,8%), enquanto a lista liderada por Filipe Lobo D' Ávila elegeu 13 conselheiros (18,5%) e a da Tendência Esperança em Movimento (TEM), cujo primeiro nome é Abel Matos Santos, seis (8,5%).

No anterior Congresso, em Gondomar (Porto), havia apenas duas listas concorrentes ao Conselho Nacional: a de Assunção Cristas, que conseguiu 54 lugares (75,48%), e a de Filipe Lobo D'Ávila que alcançou 23,08%, correspondente a 16 lugares, menos três do que elegeu neste Congresso.

Assunção Cristas acredita que CDS-PP pode ser "a primeira escolha" dos portugueses
Segundo o Correio da Manhã, a líder do partido votou este domingo na eleição dos órgãos centristas pelas 11h25, reiterando a ideia de que o partido pode ser "a primeira escolha" para uma "alternativa de centro-direita".

"Hoje acabou o voto útil, o voto está mais livre e as pessoas que, se calhar já gostavam de nós, mas achavam 'eles nunca lá chegam', agora podem achar que chegam. Eu direi, certamente, que quero ser a primeira escolha", disse Assunção Cristas aos jornalistas à chegada ao Pavilhão Multiusos de Lamego (Viseu), onde hoje termina o 27.º Congresso do CDS-PP.

Sob chuva, a líder centrista entrou no pavilhão a exibir uma faixa com um novo slogan, "CDS, a primeira escolha", que substitui "o futuro está aqui", o mote para o arranque da reunião magna centrista.

"Foi um Congresso de grande união em que ouvimos muitas pessoas trazerem as suas visões e isso é a riqueza e enriquecimento para a minha moção e para o partido, que está muito unido em torno do objetivo de fazermos tudo o que está ao nosso alcance para derrotar as esquerdas unidas e ter uma alternativa de centro-direita em Portugal", argumentou.

A líder centrista frisou ainda que as pessoas saberão que tudo o que o CDS-PP fizer não será "para viabilizar um Governo socialista".

Assunção Cristas insistiu também que se apresenta ao eleitorado com "sentido de humildade, realismo", os "pés bem assentes na terra", mas com "muita ambição".

"A fasquia tem de ser alta porque nós temos de sonhar, temos de ter ambição, é o que o país merece", declarou.

A votação para os órgãos do CDS-PP decorreu entre as 09h00 e as 12h00.

Trabalhos retomados no congresso

Os trabalhos do 27.º Congresso do CDS-PP foram retomados às 12h50 com a apresentação de uma iniciativa da presidente eleita, Assunção Cristas, designada "Ouvir Portugal", coordenada pela independente Raquel Abecassis.

A convite da presidente do CDS-PP, Raquel Abecassis, Pedro Mexia e Sebastião Lencastre estão a organizar um "ciclo de sessões" visando debater "temas que normalmente não estão na política como as novas profissões, o envelhecimento e problemas do interior".

No final do ciclo, disse Raquel Abecassis, serão entregues propostas ao coordenador do programa eleitoral do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes.

"Queremos ir mais fundo, ir mais além no debate" e envolver a sociedade, disse Raquel Abecassis, adiantando que só serão convidadas "pessoas independentes" para aquelas iniciativas.

"CDS, a primeira escolha" é o `slogan´ inscrito na faixa colocada esta manhã à porta do Pavilhão Multiusos de Lamego, onde termina hoje o 27.º Congresso do CDS-PP.
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