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Filipe Anacoreta: CDS não será "bengala de conveniência do PSD"

O dirigente do CDS-PP pediu ao PSD uma clarificação sobre a construção de uma alternativa ao PS.

Sara Matos/Negócios
10 de Março de 2018 às 20:12
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O dirigente do CDS-PP, Filipe Anacoreta, avisou, este sábado, que o partido não será a "bengala de conveniência" do PSD e defendeu uma clarificação por parte dos sociais-democratas sobre a construção de uma alternativa ao PS.

Intervindo no 27.º Congresso do CDS-PP, em Lamego (Viseu), Filipe Anacoreta, da Comissão Política Nacional, admitiu que "muitos portugueses gostariam que o CDS se entendesse com o PSD", mas frisou que, pessoalmente, não gostou de ver os sociais-democratas a "posicionar" os democratas-cristãos "à mesma distância do PS".


"Nós não queremos ser bengala de António Costa, mas o PSD tem de perceber que também não seremos nunca a sua bengala de conveniência", declarou.


Para o deputado, se o seu partido "está empenhado exclusivamente em encontrar uma alternativa ao PS" deve "exigir que quem quer trabalhar com o CDS seja claro também".


"Isto chama-se dar-se ao respeito e o CDS não serve para encontros de conveniência, o CDS gosta de relações sérias e duradouras", avisou.


Antes, o director do gabinete de estudos do CDS-PP, Diogo Feio, criticou também o primeiro-ministro considerando que "as pessoas estão cheias" dos "números" de António Costa.


"Temos cada vez mais um primeiro-ministro de direito e um primeiro-ministro de facto, chama-se Mário Centeno e é o cativado-mor da República", ironizou.


Diogo Feio defendeu que o partido deve apresentar "uma alternativa com uma perspectiva de futuro" tendo em conta que "uma geringonça que se preze é sempre transitória" e o "CDS vai destruí-la no combate e no voto".

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