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Portas em vídeo salienta "humanismo cristão" de Adriano Moreira
Paulo Portas foi o único ex-líder do CDS-PP a constar dos testemunhos em vídeo do 27.º Congresso do partido que decorre, este sábado e domingo, em Lamego.
O antigo presidente do CDS Paulo Portas salientou, este sábado, a opção pelo "humanismo cristão" de Adriano Moreira como "a derradeira convicção" que orienta e protege sobretudo "em tempos difíceis", avança a Lusa.
"Gostava de salientar o seu amor a Portugal, como primeira lealdade, e a sua opção pelo humanismo cristão, como derradeira convicção que nos orienta e nos protege sobretudo em tempos difíceis", declarou Paulo Portas num testemunho que integrou um vídeo exibido na homenagem a Adriano Moreira no 27.º Congresso do CDS-PP.
Paulo Portas foi o único ex-líder a constar desses testemunhos em vídeo, em que intervieram personalidades como Miguel Anacoreta Correia e Teresa Patrício Gouveia.
"Na vastíssima obra do professor Adriano Moreira encontramos sempre os fundamentos da sobrevivência de Portugal em tempos hostis: a importância do mar para a nossa liberdade, a necessidade de compensar a nossa exiguidade territorial com a dimensão lusófona, e uma firme opção pela Europa, a da paz, sem concepções à burocracia ou à centralização", disse Paulo Portas.
Nesse testemunho, Portas lembrou ainda que para Adriano Moreira "as pessoas estão sempre antes do Estado e as instituições estão sempre antes dos grupos".
"Quando ele sente a omnipresença do Estado, a sua voz ergue-se em favor da liberdade das pessoas, das famílias e das empresas. Quando ele sente a omnisciência dos mercados, sobretudo financeiros, a sua palavra é para nos convocar para o bem comum e para o interesse geral e um olhar muito especial para aqueles que têm menos e ficaram para trás", declarou.
Portas quis deixar uma palavra institucional e pessoal de agradecimento: "Ajudou-me a compreender a segurança quando fui ministro da Defesa, ajudou-me a compreender o mundo quando fui ministro dos Negócios Estrangeiros, a compreender Portugal e a superação das dificuldades quando fui vice-primeiro-ministro".