Notícia
Costa vai entregar "muito brevemente" respostas ao Parlamento sobre alegada pressão no BdP
Em causa estão as acusações do ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa, feitas no livro "O Governador" escrito pelo jornalista Luís Rosa, sobre António Costa. Primeiro-ministro diz que "deu trabalho recuperar alguma da documentação", mas que irá anexar tudo na respostas às 12 questões colocadas pelo PSD.
O primeiro-ministro, António Costa, prometeu esta quarta-feira entregar "muito brevemente" respostas ao Parlamento sobre a sua alegada interferência junto do Banco de Portugal, a favor da empresária angolana Isabel dos Santos e do Santander no processo de resolução do Banif.
"Acho que muito brevemente [darei resposta]. O assunto de facto não era novo, mas já era antigo que deu trabalho recuperar alguma da documentação que (...) será anexa às minhas respostas", garantiu o líder do Executivo socialista, no debate sobre política geral, na Assembleia da República.
O primeiro-ministro respondia assim ao líder da bancada do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, que questionou quando é que o primeiro-ministro irá dar resposta às 12 questões colocadas pelo PSD sobre a "interferência de António Costa teve no Banco de Portugal", relativamente à empresária angolana Isabel dos Santos e ao processo de resolução do Banif.
O líder parlamentar do PSD lembrou que António Costa garantiu que as "repostas seriam rápidas, fáceis e esclarecedoras". "Supreendentemente, passados os 30 dias do período regimental de resposta, recebemos um pedido de adiamento, sem indicação de quando entregava essas respostas, por que, segundo palavras suas [do primeiro-ministro], as respostas são complexas", frisou Joaquim Miranda Sarmento.
Em causa estão as acusações do ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa, feitas no livro "O Governador" escrito pelo jornalista Luís Rosa, sobre António Costa. Carlos Costa revela ter recebido um telefonema do primeiro-ministro a pedir um tratamento favorável a Isabel dos Santos e acusa o Governo de ter negociado nas costas do Banco de Portugal a venda do Banif ao Santander.
"Acho que muito brevemente [darei resposta]. O assunto de facto não era novo, mas já era antigo que deu trabalho recuperar alguma da documentação que (...) será anexa às minhas respostas", garantiu o líder do Executivo socialista, no debate sobre política geral, na Assembleia da República.
O líder parlamentar do PSD lembrou que António Costa garantiu que as "repostas seriam rápidas, fáceis e esclarecedoras". "Supreendentemente, passados os 30 dias do período regimental de resposta, recebemos um pedido de adiamento, sem indicação de quando entregava essas respostas, por que, segundo palavras suas [do primeiro-ministro], as respostas são complexas", frisou Joaquim Miranda Sarmento.
Em causa estão as acusações do ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa, feitas no livro "O Governador" escrito pelo jornalista Luís Rosa, sobre António Costa. Carlos Costa revela ter recebido um telefonema do primeiro-ministro a pedir um tratamento favorável a Isabel dos Santos e acusa o Governo de ter negociado nas costas do Banco de Portugal a venda do Banif ao Santander.