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Costa pede confiança no seu último discurso de Natal

António Costa, que pediu a demissão na sequência da operação Influencer, fala numa “confiança reforçada”. “Nestes oito anos em que tive a oportunidade de conhecer ainda melhor os portugueses e Portugal, só reforcei a minha confiança na nossa Pátria”, afirmou. 

Lusa
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António Costa reconhece que há questões ainda por resolver mas, no seu último discurso de Natal como primeiro-ministro – o nono desde que chefia o Governo – pediu aos portugueses que tenham confiança no futuro.

“Há problemas que ainda temos de ultrapassar? Claro que sim. E terá de haver sempre força e determinação para os enfrentar. Mas temos muito trabalho em curso que não podemos parar. Perante as adversidades temos o dever de ser persistentes e de nunca desistir. E é por isso que a mensagem que hoje vos quero deixar é, mais uma vez, uma mensagem de confiança”, disse o primeiro-ministro num discurso transmitido pelas televisões.

Desde logo, António Costa justifica essa confiança com o nível de qualificações dos portugueses. “Aproxima-se dos melhores padrões europeus. Recuperámos um défice que tinha séculos. E esta recuperação deve-se ao extraordinário esforço das famílias; dos jovens e, de forma persistente, das políticas públicas nas últimas duas décadas”, defendeu.

Depois, referiu o combate às alterações climáticas, notando que Portugal é o país da UE “em melhores condições para alcançar a neutralidade carbónica até 2045”. Costa sublinha que, até outubro, 63% da eletricidade consumida teve origem em renováveis” e aponta para os “80% até 2026”.

Costa considera ainda que “Portugal conseguiu libertar-se de décadas de crónicos défices orçamentais”. E é essa “libertação”, diz, que tem permitido reduzir dívida pública, “com base no crescimento económico, na valorização dos rendimentos daqueles que trabalham e daqueles que vivem das suas pensões”.

Por tudo isto, Costa, que pediu a demissão na sequência da operação Influencer, fala numa “confiança reforçada”. “Nestes oito anos em que tive a oportunidade de conhecer ainda melhor os portugueses e Portugal, só reforcei a minha confiança na nossa Pátria”, afirmou. 

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