Notícia
PAN diz que mensagem de António Costa esqueceu o país real
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, defendeu hoje que a mensagem de Natal do primeiro-ministro "esquece o país real" e considerou uma perda de tempo debates sobre coligações à esquerda ou à direita.
25 de Dezembro de 2023 às 22:45
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, defendeu hoje que a mensagem de Natal do primeiro-ministro "esquece o país real" e considerou uma perda de tempo debates sobre coligações à esquerda ou à direita.
"As palavras de António Costa esquecem o país real, porque as contas certas têm que ser contas certas em primeiro lugar com as famílias, e, num país em que temos mais de 10 mil pessoas em situação de sem-abrigo e quatro milhões de pessoas a viver em situação de pobreza se não fossem os apoios sociais, existe claramente aqui um défice de um país em que António Costa não tem conseguido promover o desenvolvimento social", considerou a dirigente.
Inês Sousa Real reagia, em Lisboa, à mensagem de Natal do primeiro-ministro, na qual António Costa afirmou que deixa um país melhor ao fim de oito anos de liderança de governos socialistas, considerando que Portugal está preparado para enfrentar os desafios com uma população mais qualificada e com menos dívida.
Para o PAN, a maioria absoluta do primeiro-ministro demissionário "foi uma oportunidade perdida e desperdiçada". "É fundamental que, ao invés de perdermos tempo a discutir entre a esquerda e a direita, e qual vai ser a solução para o país, se uma coligação à esquerda ou à direita, que estivéssemos a discutir aquilo que é a visão e o projeto de país que queremos de facto para Portugal", defendeu.
Inês Sousa Real disse ainda que o PAN vai apresentar-se nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março "como uma alternativa que coloca as causas no centro político".
"Porque precisamos de uma vez por todas de começar a discutir os valores e os princípios que queremos promover para que o país possa crescer de forma sustentável, quer numa perspetiva ambiental, quer social", considerou.
"As palavras de António Costa esquecem o país real, porque as contas certas têm que ser contas certas em primeiro lugar com as famílias, e, num país em que temos mais de 10 mil pessoas em situação de sem-abrigo e quatro milhões de pessoas a viver em situação de pobreza se não fossem os apoios sociais, existe claramente aqui um défice de um país em que António Costa não tem conseguido promover o desenvolvimento social", considerou a dirigente.
Para o PAN, a maioria absoluta do primeiro-ministro demissionário "foi uma oportunidade perdida e desperdiçada". "É fundamental que, ao invés de perdermos tempo a discutir entre a esquerda e a direita, e qual vai ser a solução para o país, se uma coligação à esquerda ou à direita, que estivéssemos a discutir aquilo que é a visão e o projeto de país que queremos de facto para Portugal", defendeu.
Inês Sousa Real disse ainda que o PAN vai apresentar-se nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março "como uma alternativa que coloca as causas no centro político".
"Porque precisamos de uma vez por todas de começar a discutir os valores e os princípios que queremos promover para que o país possa crescer de forma sustentável, quer numa perspetiva ambiental, quer social", considerou.