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Costa elogia "multilateralismo" do Brasil e diz que Portugal fornecerá vacinas a Andorra
Estas posições foram transmitidas por António Costa no final da XXVII Cimeira Ibero-Americana, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o seu ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
21 de Abril de 2021 às 23:57
O primeiro-ministro, António Costa, elogiou hoje o "compromisso pelo multilateralismo" assumido pelo Brasil na Cimeira Ibero-Americana e anunciou que Portugal vai juntar-se a Espanha e França no fornecimento de vacinas anti-covid-19 a Andorra.
Estas posições foram transmitidas por António Costa no final da XXVII Cimeira Ibero-Americana, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o seu ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
"Houve um apoio generalizado à proposta que o presidente do Conselho Europeu [Charles Michel] tem desenvolvido no sentido de haver um tratado internacional sobre as pandemias, de forma a que no futuro estejamos melhor preparados para evitar situações como a atual", declarou o primeiro-ministro, numa alusão a um dos temas centrais do discurso que proferira horas antes.
Em relação à vacinação, o líder do executivo disse que Portugal, através do mecanismo Covax, tem contribuído para a sua distribuição, designadamente fazendo uma reserva de cinco por cento das vacinas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.
"Tive hoje a oportunidade de transmitir ao Governo de Andorra, país que tem 10% da população de origem portuguesa, que iremos disponibilizar também vacinas, juntando-nos ao apoio que a França e Espanha já prestam" a este principado que não faz parte da União Europeia, referiu António Costa.
O primeiro-ministro considerou ainda que nesta cimeira foi "gratificante ouvir o Governo brasileiro", através de um responsável do Ministério das Relações Exteriores, "agradecer expressamente o grande esforço que a indústria portuguesa está a fazer parte assegurar o abastecimento de anestésicos fundamentais para a entubação de doentes de covid-19 em unidades de cuidados intensivos".
Mas António Costa foi ainda mais longe: "Quero aqui saudar o regresso do Brasil a uma posição ativa nestas cimeiras, designadamente a declaração muito claramente expressa do seu compromisso com o multilateralismo no quadro ibero-americano". "Para nós, isso é muito reconfortante, porque assim não seremos os únicos a falar português", comentou.
Na conferência de imprensa, António Costa, assim como o ministro Augusto Santos Silva, destacaram o arranque do acordo subscrito por oito Estados ibero-americanos para a livre circulação de talentos, desde estudantes, licenciados ou quadros qualificados.
Em relação à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o primeiro-ministro disse esperar avançar até junhos com a conclusão de acordos com o México e Chile, mas também "dar um passo em frente para o acordo com o Mercosul". "Será o maior acordo económico do mundo", acrescentou.
Estas posições foram transmitidas por António Costa no final da XXVII Cimeira Ibero-Americana, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o seu ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Em relação à vacinação, o líder do executivo disse que Portugal, através do mecanismo Covax, tem contribuído para a sua distribuição, designadamente fazendo uma reserva de cinco por cento das vacinas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.
"Tive hoje a oportunidade de transmitir ao Governo de Andorra, país que tem 10% da população de origem portuguesa, que iremos disponibilizar também vacinas, juntando-nos ao apoio que a França e Espanha já prestam" a este principado que não faz parte da União Europeia, referiu António Costa.
O primeiro-ministro considerou ainda que nesta cimeira foi "gratificante ouvir o Governo brasileiro", através de um responsável do Ministério das Relações Exteriores, "agradecer expressamente o grande esforço que a indústria portuguesa está a fazer parte assegurar o abastecimento de anestésicos fundamentais para a entubação de doentes de covid-19 em unidades de cuidados intensivos".
Mas António Costa foi ainda mais longe: "Quero aqui saudar o regresso do Brasil a uma posição ativa nestas cimeiras, designadamente a declaração muito claramente expressa do seu compromisso com o multilateralismo no quadro ibero-americano". "Para nós, isso é muito reconfortante, porque assim não seremos os únicos a falar português", comentou.
Na conferência de imprensa, António Costa, assim como o ministro Augusto Santos Silva, destacaram o arranque do acordo subscrito por oito Estados ibero-americanos para a livre circulação de talentos, desde estudantes, licenciados ou quadros qualificados.
Em relação à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, o primeiro-ministro disse esperar avançar até junhos com a conclusão de acordos com o México e Chile, mas também "dar um passo em frente para o acordo com o Mercosul". "Será o maior acordo económico do mundo", acrescentou.