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Marcelo elogia "êxito" da cimeira ibero-americana e considera que esta comunidade de países está viva
"As conclusões foram aprovadas todas por unanimidade, com Estados muito diferentes e posições muito diferentes acerca de todos os temas possíveis neste momento em termos sanitários, económicos, sociais, políticos e culturais. Nesta cimeira, trataram-se de problemas concretos de pessoas concretas", designadamente "da saúde pública, da vacinação [contra a covid-19], da situação económica e financeira", salientou Marcelo Rebelo de Sousa.
21 de Abril de 2021 às 23:59
O Presidente da República considerou hoje um "êxito" a XXVII Cimeira Ibero-Americana, em Andorra, dizendo que foram aprovados sempre por unanimidade temas relevantes para a América Latina, como a situação sanitária, económica e o acesso às vacinas.
Esta posição foi transmitida por Marcelo Rebelo de Sousa no final da cimeira, numa conferência de imprensa em que esteve ladeado pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
"Esta cimeira constituiu um êxito da organização ibero-americana, em primeiro lugar por ter existido no meio da pandemia, por ter sido não só digital como também presencial, por se ter realizado no Estado mais pequeno da organização - um dos três europeus e da Península Ibérica", declarou.
Neste contexto, o chefe de Estado falou em seguida no "contributo" dado por Portugal para esse êxito, destacando aqui o ministro Augusto Santos Silva.
"O Governo preparou muito adequadamente a cimeira, sob a liderança do primeiro-ministro. Mas com o empenho muito particular do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros foi possível acompanhar este processo de difíceis negociações em torno de temas que não eram fáceis", sustentou.
Segundo o Presidente da República, Andorra "excedeu-se para garantir a realização" da cimeira.
"As conclusões foram aprovadas todas por unanimidade, com Estados muito diferentes e posições muito diferentes acerca de todos os temas possíveis neste momento em termos sanitários, económicos, sociais, políticos e culturais. Nesta cimeira, trataram-se de problemas concretos de pessoas concretas", designadamente "da saúde pública, da vacinação [contra a covid-19], da situação económica e financeira", salientou Marcelo Rebelo de Sousa.
Neste ponto, o Presidente da República falou em "problemas particularmente graves para os países latino-americanos em termos de acesso a vacinas [contra a covid-19], situação económica e financeira".
"Houve propostas concretas envolvendo instituições internacionais com a presença pelo digital do secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres], que teve uma intervenção muitíssimo importante nos domínios das vacinas, económico-financeiro e do clima, liderando, como tem feito ao longo do tempo, estes três grandes pilares do nosso futuro próximo e longínquo", disse, repetindo um elogio que horas antes fizera ao antigo primeiro-ministro português.
Perante os jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que é motivo para se sair "feliz" de Andorra, também "porque a próxima cimeira será na República Dominicana, que tem assumido uma posição muito liderante em termos económicos, financeiros e sanitários".
"Felizes porque a organização ibero-americana está viva, está forte. É uma organização única no mundo que junta dois continentes e duas línguas. Fala-se nela o espanhol e o português, juntando culturas, civilização, situações económicas, políticas e sociais muito diferentes", observou.
Para o chefe de Estado, a presença de Portugal nesta organização "confirma um acerto num ponto fundamental da política externa do país: A dimensão ibero-americana".
"Uma dimensão que junta os dois lados do Atlântico, numa área, o hemisfério sul, em que o português é a língua mais falada", acrescentou.
Esta posição foi transmitida por Marcelo Rebelo de Sousa no final da cimeira, numa conferência de imprensa em que esteve ladeado pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Neste contexto, o chefe de Estado falou em seguida no "contributo" dado por Portugal para esse êxito, destacando aqui o ministro Augusto Santos Silva.
"O Governo preparou muito adequadamente a cimeira, sob a liderança do primeiro-ministro. Mas com o empenho muito particular do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros foi possível acompanhar este processo de difíceis negociações em torno de temas que não eram fáceis", sustentou.
Segundo o Presidente da República, Andorra "excedeu-se para garantir a realização" da cimeira.
"As conclusões foram aprovadas todas por unanimidade, com Estados muito diferentes e posições muito diferentes acerca de todos os temas possíveis neste momento em termos sanitários, económicos, sociais, políticos e culturais. Nesta cimeira, trataram-se de problemas concretos de pessoas concretas", designadamente "da saúde pública, da vacinação [contra a covid-19], da situação económica e financeira", salientou Marcelo Rebelo de Sousa.
Neste ponto, o Presidente da República falou em "problemas particularmente graves para os países latino-americanos em termos de acesso a vacinas [contra a covid-19], situação económica e financeira".
"Houve propostas concretas envolvendo instituições internacionais com a presença pelo digital do secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres], que teve uma intervenção muitíssimo importante nos domínios das vacinas, económico-financeiro e do clima, liderando, como tem feito ao longo do tempo, estes três grandes pilares do nosso futuro próximo e longínquo", disse, repetindo um elogio que horas antes fizera ao antigo primeiro-ministro português.
Perante os jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que é motivo para se sair "feliz" de Andorra, também "porque a próxima cimeira será na República Dominicana, que tem assumido uma posição muito liderante em termos económicos, financeiros e sanitários".
"Felizes porque a organização ibero-americana está viva, está forte. É uma organização única no mundo que junta dois continentes e duas línguas. Fala-se nela o espanhol e o português, juntando culturas, civilização, situações económicas, políticas e sociais muito diferentes", observou.
Para o chefe de Estado, a presença de Portugal nesta organização "confirma um acerto num ponto fundamental da política externa do país: A dimensão ibero-americana".
"Uma dimensão que junta os dois lados do Atlântico, numa área, o hemisfério sul, em que o português é a língua mais falada", acrescentou.