Notícia
Costa diz que não pode haver hesitação na exploração do lítio em Portugal
"Temos todo o potencial em Portugal, se ninguém tiver hesitações e medo de avançar, de podermos ter a mineração, a refinação e ainda temos as fábricas de baterias de lítio", disse o governante.
09 de Janeiro de 2024 às 17:00
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta terça-feira que não pode haver qualquer hesitação no que respeita ao aproveitamento do lítio existente em Portugal, aproveitando o facto de o país ter as maiores reservas da Europa.
"Pela primeira vez temos um recurso natural que é a chave para a transição energética, onde temos mesmo as maiores reservas da Europa, que é o lítio, e por isso o país não pode ter angústias, não pode ter dúvidas, não pode ter qualquer hesitação em que temos mesmo que conseguir aproveitar o lítio que temos em Portugal", salientou António Costa.
O chefe do executivo falava na fábrica da Toyota Caetano em Ovar, no distrito de Aveiro, durante a apresentação do protótipo do veículo elétrico da marca nipónica concebido propositadamente para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris-2024.
O primeiro-ministro demissionário referiu que a descarbonização em Portugal é uma "enorme oportunidade para aproveitar e desenvolver o potencial económico do país", sustentando que o aproveitamento do lítio deve incluir a mineração, a refinação e as fábricas de baterias.
"Temos todo o potencial em Portugal, se ninguém tiver hesitações e medo de avançar, de podermos ter a mineração, a refinação e ainda temos as fábricas de baterias de lítio", disse o governante.
Costa referiu-se ainda ao hidrogénio verde, outra das soluções na área da descarbonização, afirmando que o país tem uma "enorme competitividade" neste combustível não só para alimentar a indústria nacional, mas também para potenciar a exportação de hidrogénio verde, passando a ser um país mais exportador de energia.
"O lítio existe para ser explorado e ser valorizado. O hidrogénio verde é uma enorme oportunidade de produção para autoconsumo e para exportação e, por isso, temos que aí investir", disse, adiantando que o país tem tudo para poder investir nas áreas da energia e mobilidade, "desde que não se hesite nas opções que foram feitas".
O chefe do executivo afirmou ainda que o país está na linha de vanguarda da transição energética, adiantando que devido ao investimento feito nas energias renováveis, Portugal consegue ter um preço de produção de energia verde "muitíssimo competitivo à escala global".
"Ainda ontem a Comissão Europeia publicou um gráfico sobre a variação dos preços da energia nos diferentes países. Uns aumentaram mais, outros aumentaram menos. O único onde diminuiu claramente foi em Portugal graças ao contributo das energias renováveis", afirmou.
Antes de António Costa, o presidente da Toyota Caetano Portugal, José Ramos, já tinha reclamado a criação de uma rede de distribuição de hidrogénio, alertando ainda para o facto de o país estar a perder a oportunidade com o fabrico de baterias.
"A maior reserva de lítio da Europa está em Portugal e a conjugação da produção do lítio com a sua refinação e a produção de baterias é fundamental por causa dos problemas de logística e nós estamos a perder isso porque outros países já estão a fazer e nós corremos o risco de perder essa oportunidade", disse o empresário.
"Pela primeira vez temos um recurso natural que é a chave para a transição energética, onde temos mesmo as maiores reservas da Europa, que é o lítio, e por isso o país não pode ter angústias, não pode ter dúvidas, não pode ter qualquer hesitação em que temos mesmo que conseguir aproveitar o lítio que temos em Portugal", salientou António Costa.
O primeiro-ministro demissionário referiu que a descarbonização em Portugal é uma "enorme oportunidade para aproveitar e desenvolver o potencial económico do país", sustentando que o aproveitamento do lítio deve incluir a mineração, a refinação e as fábricas de baterias.
"Temos todo o potencial em Portugal, se ninguém tiver hesitações e medo de avançar, de podermos ter a mineração, a refinação e ainda temos as fábricas de baterias de lítio", disse o governante.
Costa referiu-se ainda ao hidrogénio verde, outra das soluções na área da descarbonização, afirmando que o país tem uma "enorme competitividade" neste combustível não só para alimentar a indústria nacional, mas também para potenciar a exportação de hidrogénio verde, passando a ser um país mais exportador de energia.
"O lítio existe para ser explorado e ser valorizado. O hidrogénio verde é uma enorme oportunidade de produção para autoconsumo e para exportação e, por isso, temos que aí investir", disse, adiantando que o país tem tudo para poder investir nas áreas da energia e mobilidade, "desde que não se hesite nas opções que foram feitas".
O chefe do executivo afirmou ainda que o país está na linha de vanguarda da transição energética, adiantando que devido ao investimento feito nas energias renováveis, Portugal consegue ter um preço de produção de energia verde "muitíssimo competitivo à escala global".
"Ainda ontem a Comissão Europeia publicou um gráfico sobre a variação dos preços da energia nos diferentes países. Uns aumentaram mais, outros aumentaram menos. O único onde diminuiu claramente foi em Portugal graças ao contributo das energias renováveis", afirmou.
Antes de António Costa, o presidente da Toyota Caetano Portugal, José Ramos, já tinha reclamado a criação de uma rede de distribuição de hidrogénio, alertando ainda para o facto de o país estar a perder a oportunidade com o fabrico de baterias.
"A maior reserva de lítio da Europa está em Portugal e a conjugação da produção do lítio com a sua refinação e a produção de baterias é fundamental por causa dos problemas de logística e nós estamos a perder isso porque outros países já estão a fazer e nós corremos o risco de perder essa oportunidade", disse o empresário.