Notícia
Costa descrito pela The Economist como sobrevivente da social-democracia europeia
A nova edição da revista The Economist destaca os resultados alcançados pelo Governo de António Costa ao fim de dois anos de funções, considerando que a social-democracia está a "patinar" em toda a Europa, "excepto em Portugal".
13 de Abril de 2018 às 12:25
No artigo que esta semana dedica a Portugal, cuja versão impressa vai para as bancas no sábado, a The Economist aponta o país como "um pequeno milagre no Atlântico", registando um turismo em acelerado crescimento como resultado da instabilidade internacional e um 'boom' ao nível das 'startups'.
Primeiro, de forma resumida, conta-se como foi o processo de formação do actual Governo minoritário socialista, apoiado no parlamento por "dois partidos da esquerda radical" (uma alusão ao BE e PCP), depois de o PS de António Costa ter perdido as eleições legislativas de 2015 para a coligação de centro-direita (PSD/CDS-PP).
Segundo a revista, com a formação da 'geringonça', os credores temiam que "um Governo esquerdista afastasse os investidores", através da aplicação de uma política económico-financeira "despesista".
"Dois anos depois, porém, a engenhoca, a geringonça, não só não caiu como se está movendo. Foram revertidos os cortes salariais [do período da 'troika'], as empresas estão criando empregos em bom ritmo, os investidores estrangeiros procuram oportunidades de negócio e as finanças públicas apresentam indicadores saudáveis" em termos de sustentabilidade, é referido.
Sobre esta evolução de Portugal desde Dezembro de 2015, o primeiro-ministro afirma à revista britânica que o seu Governo "mostrou que existe alternativa à ideia de que não há alternativa".
Já no que se refere ao conjunto de partidos que suportam o executivo minoritário socialista, António Costa volta a rejeitar a ideia de "grande coligação ao centro".
Para o primeiro-ministro, os governos tipo Bloco Central, em geral, favorecem as correntes populistas, porque sinalizam aos eleitores que as escolhas entre as forças políticas tradicionais europeias são superficiais em termos de alternativa.
Primeiro, de forma resumida, conta-se como foi o processo de formação do actual Governo minoritário socialista, apoiado no parlamento por "dois partidos da esquerda radical" (uma alusão ao BE e PCP), depois de o PS de António Costa ter perdido as eleições legislativas de 2015 para a coligação de centro-direita (PSD/CDS-PP).
"Dois anos depois, porém, a engenhoca, a geringonça, não só não caiu como se está movendo. Foram revertidos os cortes salariais [do período da 'troika'], as empresas estão criando empregos em bom ritmo, os investidores estrangeiros procuram oportunidades de negócio e as finanças públicas apresentam indicadores saudáveis" em termos de sustentabilidade, é referido.
Sobre esta evolução de Portugal desde Dezembro de 2015, o primeiro-ministro afirma à revista britânica que o seu Governo "mostrou que existe alternativa à ideia de que não há alternativa".
Já no que se refere ao conjunto de partidos que suportam o executivo minoritário socialista, António Costa volta a rejeitar a ideia de "grande coligação ao centro".
Para o primeiro-ministro, os governos tipo Bloco Central, em geral, favorecem as correntes populistas, porque sinalizam aos eleitores que as escolhas entre as forças políticas tradicionais europeias são superficiais em termos de alternativa.