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Costa achou discurso de Marcelo "importante". Sobre Moedas, nada disse
O primeiro-ministro viu nas palavras do Presidente da República um alerta sobre a necessidade de antecipar as questões "para tomar boas decisões".
O primeiro-ministro, António Costa, viu o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como "particularmente importante", dizendo que viu nele um alerta sobre a necessidade de antecipar as questões "para tomar boas decisões".
O primeiro-ministro, que esteve para não comparecer no evento desta quinta-feira devido à cimeira da Comunidade Política Europeia - que decorre hoje em Granada -, recusou contudo tecer grandes comentários sobre as palavras do chefe de Estado. Já sobre como ouviu o discurso do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, apenas disse: "Ouvi com os ouvidos, que é como se ouve".
O autarca de Lisboa aproveitou o palco para criticar o "ativismo radical", defendendo que só "uma liderança moderada" evita que se recorra "à falsa solução dos radicalismos". Apelou ainda a que se olhe para as pessoas - desde idosos a jovens.
Também o Presidente da República salientou a necessidade de mudança nas instituições, de forma a evitar que "outros não preencham o vazio" deixado pela "inércia" dos atuais líderes.
"É particularmente oportuno neste momento em que parto para o Conselho Europeu e onde há soluções a tomar" relativas à entrada da Ucrânia no bloco europeu "que implicam que existam reformas na União Europeia (UE) para que este alargamento seja um caso de sucesso", afirmou aos jornalistas, à saída da cerimónia do 5 de Outubro, que decorreu na Praça do Município, em Lisboa.
O autarca de Lisboa aproveitou o palco para criticar o "ativismo radical", defendendo que só "uma liderança moderada" evita que se recorra "à falsa solução dos radicalismos". Apelou ainda a que se olhe para as pessoas - desde idosos a jovens.
Também o Presidente da República salientou a necessidade de mudança nas instituições, de forma a evitar que "outros não preencham o vazio" deixado pela "inércia" dos atuais líderes.