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Constâncio recusa falar sobre dívida pública alegando desconhecimento

Vítor Constâncio foi convidado para falar sobre a dívida pública, mas diz que precisa de dois anos para voltar a pronunciar-se sobre Portugal.

O antigo secretário-geral do Partido Socialista e actual vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, lamentou a morte de Mário Soares como a perda do 'maior político português do século XX'. Numa declaração escrita enviada à Lusa, Constâncio sublinhou que 'democracia e participação no projecto europeu foram as ideias mestras pelas quais se bateu toda uma vida e que felizmente (...) conseguiu realizar', esperando 'que o país lhe saiba agradecer devidamente'. 'Pessoalmente, sinto a sua perda como a de um amigo que marcou a minha vida e que assim sempre recordarei', referiu Vítor Constâncio, que foi ministro das Finanças do então primeiro-ministro Mário Soares em 1978. O antigo governador do Banco de Portugal realçou que Mário Soares foi o mais influente político 'nos destinos estruturantes da modernidade' do país.
"Nunca fui partidário de amadorismos", escreveu Constâncio aos deputados.
25 de Maio de 2018 às 06:00
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Vítor Constâncio recusou o convite da Assembleia da República para abordar a problemática da dívida pública portuguesa, alegando desconhecimento por não ter seguido "suficientemente" a evolução da economia portuguesa nos últimos anos. Na resposta que enviou ao Parlamento, e a que o Negócios teve acesso, o ex-governador do Banco de Portugal pediu até, "pelo menos", dois anos para voltar a pronunciar-se sobre Portugal....
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