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Congresso do PS: Depois da despedida de Costa, o dia é de Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos faz hoje o seu primeiro discurso como secretário-geral do PS, depois da despedida de António Costa, esta sexta-feira à noite. Já de olhos nos futuro - e nas legislativas - socialistas vão debater moções políticas de orientação nacional.

Pedro Nuno Santos reagiu aos mais recentes problemas no aeroporto de Lisboa.
Tiago Petinga/Lusa
Negócios com Lusa 06 de Janeiro de 2024 às 11:03
Pedro Nuno Santos vai fazer este sábado o seu primeiro discurso como secretário-geral no 24.º Congresso Nacional do PS, após a reeleição de Carlos César como presidente do partido, cargo ao qual concorre sem oposição. É o partido já de olhos postos no futuro, depois da despedida de António Costa, esta sexta-feira à noite

As votações para presidente do PS e para a Mesa do Congresso, Comissão de Verificação de Poderes e Comissão de Honra, que habitualmente se realizam no início dos trabalhos, prosseguem desta vez até às 10:00 de hoje, segundo dia do Congresso que decorre na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

Durante a manhã, discursará o presidente reeleito do PS e serão apresentadas e debatidas as moções políticas de orientação nacional do secretário-geral do PS e também de José Luís Carneiro e Daniel Adrião, seus ex-adversários internos nas diretas de 15 e 16 de dezembro.

Às 17:00 termina o prazo para entrega de listas candidatas aos órgãos. Espera-se uma única lista para a Comissão Nacional, órgão máximo entre congressos, encabeçada por Francisco Assis, depois de Pedro Nuno Santos ter chegado a acordo com José Luís Carneiro e Daniel Adrião.

Além da Comissão Nacional, o Congresso irá eleger a Comissão Nacional de Jurisdição e a Comissão Nacional de Fiscalização Económica e Financeira, durante a manhã de domingo, por voto secreto. As moções políticas de orientação nacional serão votadas em alternativa, por braço no ar.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, discursou na abertura do Congresso, já como ex-secretário-geral do PS, função que exerceu durante nove anos, desde 22 de novembro de 2014.

Na parte final da sua intervenção, António Costa recebeu um aplauso prolongado dos congressistas ao declarar: "Podem ter derrubado o nosso Governo, mas não derrubaram o PS. O PS está aqui forte, vivo. O PS está aqui rejuvenescido com uma nova energia, com uma nova liderança. E com o Pedro Nuno Santos estamos prontos para a luta".

O ainda chefe do Governo manifestou confiança na vitória do PS nas legislativas de 10 de março, antevendo que "o Pedro Nuno vai ser o primeiro primeiro-ministro que nasceu depois da revolução de Abril [de 1974]".

António Costa referiu que desde que formou Governo, em novembro de 2015, o PS venceu todas as eleições nacionais e afirmou que "o diabo não veio" porque "o diabo é a direita e os portugueses não devolveram o poder à direita".
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