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CDS exige incentivos fiscais e diz que aumento de impostos é "linha vermelha"
Depois de ter apresentado um conjunto de medidas ao Governo, sem garantias de viabilização, o CDS não adianta ainda qual será o seu sentido de voto. Mas traça uma linha vermelha: recusa o aumento de impostos e exige mais incentivos fiscais para o tecido produtivo.
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O CDS não garante ainda um sentido de voto ao orçamento suplementar, colocando como "linha vermelha" o aumento de impostos e exigindo mais incentivos fiscais para as empresas que estão a sofrer com a pandemia da covid-19.
Depois de uma reunião com o primeiro-ministro em São Bento que decorreu nesta terça-feira, 26 de maio, o presidente do CDS disse que "não foi celebrado nenhum tipo de compromisso" com o Governo e que o partido "não teve qualquer tipo de garantia" de que alguma das suas propostas fosse acolhida.
Segundo Francisco Rodrigues dos Santos, a estratégia do CDS é de "alívio fiscal e de criação de um quadro fiscal que promova a criação de riqueza". Por isso, "uma linha vermelha" à aprovação do orçamento suplementar será o "aumento de impostos", bem como "a não criação de incentivos fiscais para o tecido empresarial".
Entre as propostas apresentadas pelo CDS está a um aumento das linhas de crédito para as empresas, mas com fundo perdido, a eliminação dos pagamentos por conta (que o Governo se prepara para introduzir) e o alargamento do lay-off simplificado a sócios gerentes e até ao final do ano.
"O Governo tinha previsto que se gastasse mil milhões de euros com o lay-off, mas a execução mostra que está a gastar 300 milhões, o que permite alargar a medida a sócios gerentes e até ao final do ano", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.
Em termos fiscais, os centristas defendem ainda um mecanismo de acerto de contas entre as dívidas e as obrigações exigidas e um acerto entre a retenção na fonte exigida em IRS e o imposto devido, bem como uma prorrogação até ao final do ano dos impostos que já foram adiados. "As empresas não estão em condições de pagar os impostos que acumularam", considerou o líder do CDS.
Considerando que o Governo "não se compromete" com medidas concretas para a retoma da economia, o democrata cristão disse "aguardar" pelo plano. O executivo de António Costa está a ouvir os partidos com assento parlamentar a propósito do Plano de Estabilização Económica e Social, que conta entregar à Assembleia da República em junho.
Depois de uma reunião com o primeiro-ministro em São Bento que decorreu nesta terça-feira, 26 de maio, o presidente do CDS disse que "não foi celebrado nenhum tipo de compromisso" com o Governo e que o partido "não teve qualquer tipo de garantia" de que alguma das suas propostas fosse acolhida.
Entre as propostas apresentadas pelo CDS está a um aumento das linhas de crédito para as empresas, mas com fundo perdido, a eliminação dos pagamentos por conta (que o Governo se prepara para introduzir) e o alargamento do lay-off simplificado a sócios gerentes e até ao final do ano.
"O Governo tinha previsto que se gastasse mil milhões de euros com o lay-off, mas a execução mostra que está a gastar 300 milhões, o que permite alargar a medida a sócios gerentes e até ao final do ano", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.
Em termos fiscais, os centristas defendem ainda um mecanismo de acerto de contas entre as dívidas e as obrigações exigidas e um acerto entre a retenção na fonte exigida em IRS e o imposto devido, bem como uma prorrogação até ao final do ano dos impostos que já foram adiados. "As empresas não estão em condições de pagar os impostos que acumularam", considerou o líder do CDS.
Considerando que o Governo "não se compromete" com medidas concretas para a retoma da economia, o democrata cristão disse "aguardar" pelo plano. O executivo de António Costa está a ouvir os partidos com assento parlamentar a propósito do Plano de Estabilização Económica e Social, que conta entregar à Assembleia da República em junho.