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Catarina Martins: é tempo de discutir as reformas políticas

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, disse quinta-feira à noite, em Coimbra, que após a remodelação do Governo, que substituiu sete secretarias de Estado e criou mais uma, é tempo de discutir reformas políticas.

Miguel Baltazar
14 de Julho de 2017 às 01:36
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"Está na altura de avançarmos com os dossier difíceis que temos pela frente. Com o Governo recomposto vamos discutir política a sério", sublinhou a líder bloquista, numa conferência/debate sobre "Mais Justiça. Mais democracia. O Bloco de Esquerda e a situação política actual".

 

O Presidente da República nomeou quinta-feira, por proposta do primeiro-ministro, oito novos secretários de Estado que vão tomar posse hoje às 19:30, no Palácio de Belém, segundo uma nota divulgada no portal da Presidência da República.

 

Sem se alongar em comentários sobre a remodelação feita pelo primeiro-ministro, Catarina Martins disse que é hora de "tentar passar dos casos para as decisões difíceis que estão pela frente", apontado, entre elas, a área das florestas.

 

"Tem sido difícil avançar para resolver os problemas estruturais da floresta, que passam pela ausência do Estado de uma parte importantíssima do território devido à grande percentagem de propriedade privada, o minifúndio, a falta de ordenamento e o controlo do eucalipto", frisou.

 

Catarina Martins criticou a medida do Governo de permitir a criação de entidades financeiras para investir na florestal, defendendo, em contraponto, a possibilidade dos municípios terem capacidade para agrupar produtores e de arrendar as terras abandonadas para gerir como uma área de floresta maior e ordenada.

 

"Nós temos a convicção que uma entidade financeira sediada em Lisboa compra um terreno em Bragança e outro em Coimbra não fará ordenamento do território e não é a reforma da floresta que Portugal precisa", enfatizou.

 

A líder bloquista defendeu ainda a inclusão de um pacote financeiro no próximo Orçamento de Estado para intervir nas redes de limpeza da rede primária contra incêndios, de forma evitar catástrofes como as ocorridas este ano no incêndio de Pedrógão Grande.

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