Notícia
Boris Johnson quer tornar Reino Unido "parceiro favorito" dos países africanos
Na primeira edição da Cimeira de Investimento Reino Unido-África vão estar representados 21 dos 54 países africanos, incluindo os presidentes da Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Egito, Gana, Guiné, Marrocos, Nigéria, Quénia, Maláui, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Ruanda, Senegal, Serra Leoa e Uganda.
19 de Janeiro de 2020 às 23:22
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, quer tornar o Reino Unido o "parceiro de investimento favorito" dos países africanos, mensagem que vai transmitir aos 16 líderes presentes numa cimeira na segunda-feira em Londres, incluindo o Presidente moçambicano.
Num discurso de abertura, o chefe do Governo britânico vai promover o conhecimento e experiência em tecnologia limpas, infraestruturas e serviços financeiros para ajudar o continente a crescer economicamente de forma sustentável em termos ambientais.
Nesse sentido, vai anunciar o fim do apoio do Reino Unido à exploração de carvão térmico ou de centrais de energia a carvão em países em desenvolvimento, e defender a transição para energias renováveis, refere uma nota do gabinete de Boris Johnson.
Na primeira edição da Cimeira de Investimento Reino Unido-África vão estar representados 21 dos 54 países africanos, incluindo os presidentes da Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Egito, Gana, Guiné, Marrocos, Nigéria, Quénia, Maláui, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Ruanda, Senegal, Serra Leoa e Uganda.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, vai intervir no painel "Oportunidades de Crescimento em África" e presidir a uma mesa-redonda sobre Moçambique, além de ter previstos encontros bilaterais à margem da cimeira, nomeadamente o príncipe Harry, a secretária de Estado das Forças Armadas, Anne-Marie Trevelyan, o ministro para o Desenvolvimento Internacional, Alok Sharma, e o primeiro-ministro das Ilhas Maurícias, Pravind Kumar Jugnauth.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, cancelou a participação, tendo enviado em representação o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
Na cimeira vão também participar o presidente da União Africana, Moussa Faki, dirigentes de empresas como Standard Bank, Vodafone, BP, G4S ou Associated British Foods, além de outros membros do Governo britânico, como a ministra do Comércio, Elizabeth Truss, e a ministra da Economia, Andrea Leadsom.
O Governo britânico quer fazer do Reino Unido o maior investidor estrangeiro em África até 2022 entre os membros do G7, que inclui também Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos da América.
Mais de 2.000 empresas britânicas operam atualmente em África, cujo investimento é estimado em 36 mil milhões de libras (42 mil milhões de euros).
Porém, segundo a consultora Capital Economics, isto implicaria inverter a tendência de recuo do investimento direto no continente, que caiu 23% entre 2013 e 2017, colocando o Reino Unido abaixo dos EUA, além da China e da União Europeia a 27.
A cimeira em Londres, que se vai realizar num hotel da capital britânica, vai culminar com uma recepção no Palácio de Buckingham, que o príncipe William e a mulher, Catherine, vão oferecer em nome da Rainha Isabel II.
Num discurso de abertura, o chefe do Governo britânico vai promover o conhecimento e experiência em tecnologia limpas, infraestruturas e serviços financeiros para ajudar o continente a crescer economicamente de forma sustentável em termos ambientais.
Na primeira edição da Cimeira de Investimento Reino Unido-África vão estar representados 21 dos 54 países africanos, incluindo os presidentes da Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Egito, Gana, Guiné, Marrocos, Nigéria, Quénia, Maláui, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Ruanda, Senegal, Serra Leoa e Uganda.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, vai intervir no painel "Oportunidades de Crescimento em África" e presidir a uma mesa-redonda sobre Moçambique, além de ter previstos encontros bilaterais à margem da cimeira, nomeadamente o príncipe Harry, a secretária de Estado das Forças Armadas, Anne-Marie Trevelyan, o ministro para o Desenvolvimento Internacional, Alok Sharma, e o primeiro-ministro das Ilhas Maurícias, Pravind Kumar Jugnauth.
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, cancelou a participação, tendo enviado em representação o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
Na cimeira vão também participar o presidente da União Africana, Moussa Faki, dirigentes de empresas como Standard Bank, Vodafone, BP, G4S ou Associated British Foods, além de outros membros do Governo britânico, como a ministra do Comércio, Elizabeth Truss, e a ministra da Economia, Andrea Leadsom.
O Governo britânico quer fazer do Reino Unido o maior investidor estrangeiro em África até 2022 entre os membros do G7, que inclui também Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos da América.
Mais de 2.000 empresas britânicas operam atualmente em África, cujo investimento é estimado em 36 mil milhões de libras (42 mil milhões de euros).
Porém, segundo a consultora Capital Economics, isto implicaria inverter a tendência de recuo do investimento direto no continente, que caiu 23% entre 2013 e 2017, colocando o Reino Unido abaixo dos EUA, além da China e da União Europeia a 27.
A cimeira em Londres, que se vai realizar num hotel da capital britânica, vai culminar com uma recepção no Palácio de Buckingham, que o príncipe William e a mulher, Catherine, vão oferecer em nome da Rainha Isabel II.