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Ascenso Simões processa líder do CDS que o quer julgar por autoria moral de crimes culturais

O deputado do PS Ascenso Simões vai processar o presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, que defendeu o seu julgamento por autoria moral dos crimes contra o património em Portugal, como o do Padrão dos Descobrimentos.

29 de Agosto de 2021 às 17:18
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À Lusa, Ascenso Simões afirmou que vai pedir uma indemnização de 5.000 euros e que, caso ganhe a ação, será entregue à associação dos deficientes das Forças Armadas.

"O debate político sobre o nosso passado deve ser feito com elevação e conhecimento histórico. E não pode ser confundido com modas e com disrupção histórica. Falta a Francisco Rodrigues dos Santos cultura e abertura de espírito para ser presidente de um partido fundador da nossa democracia", afirmou.

No sábado, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, acusou várias personalidades da esquerda da autoria moral dos crimes contra o património que têm ocorrido em Portugal, apelidando-os de "ignorantes radicais" e pedindo que sejam julgados.

No discurso da rentrée política, em Mirandela, Trás-os-Montes, o líder centrista disse que é tempo de julgar os "autores morais deste tipo de atitudes, que estão sentados nos seus gabinetes, nos seus partidos políticos"

Depois, Rodrigues dos Santos concretizou e deu três exemplos.

Ascenso Simões, que "tem incitado à destruição do Padrão dos Descobrimentos", Mamadou Ba, "pago com dinheiro público em comissões de combate ao racismo quando é dos maiores racistas que temos no nosso país, que diz inclusivamente, metaforicamente falando, que é tempo de matarmos o homem branco", e Katar Moreira, que "está sentada no parlamento", e "lidera estes movimentos antiPortugal", disse.

Em fevereiro, após a aprovação de um voto de pesar pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata, Ascenso Simões foi um dos três deputados do PS que votaram contra, contrariando o voto maioritário da sua bancada.

Num artigo publicado no jornal Público, o parlamentar do PS defendeu que "o país esquece rápido o seu passado" e que o Padrão dos Descobrimentos "devia ter sido destruído" -- simbolicamente falando, explicou mais tarde perante a polémica que se instalou.


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