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As principais frases de Vítor Gaspar: Do "desvio colossal" ao "enorme" aumento de impostos

O ministro das Finanças apresentou hoje a sua demissão do Governo dois anos depois de tomar posse. Para trás deixa um historial de reformas estruturais e austeridade, mas também algumas frases memoráveis. O Negócios recorda as principais.

01 de Julho de 2013 às 18:31
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"A expressão 'desvio colossal' deve-se a uma omissão de palavras que foram utilizadas entre 'desvio' e 'colossal'. Foram detectados desvios e o cumprimento das metas orçamentais vai exigir-nos um trabalho colossal."
14 de Julho de 2011

 

"Nas actuais circunstâncias, seria irresponsável pensar que se pode abrandar a aplicação do programa."

25 de Julho de 2011

 

"O Orçamento do Estado para 2012 vai ser um ponto de viragem."

17 de Outubro de 2011


"O nível de actividade económica irá recuperar em 2013 e taxa de desemprego começará a descer."

17 de Outubro de 2011

 

"Temos de acabar com a nossa tolerância face a desvios orçamentais."

30 de Novembro de 2011

 

"Não vamos pedir mais tempo ou mais dinheiro."

1 de Fevereiro de 2012

 

"Se no final precisarmos de fazer um ajustamento ao programa [de ajuda português], depois de tomadas as grandes decisões sobre a Grécia. Isso é essencial. Mas depois se for preciso um ajustamento do programa português nós estaremos preparados."

Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, em conversa informal com Vítor Gaspar

 

"Ficamos agradecidos."

Vítor Gaspar

 

"De nada."

Wolfgang Schäuble

 

9 de Fevereiro de 2012

 

"Deixem-me esclarecer muito vagarosamente. O ano de 2015 é o ano imediatamente consecutivo ao ano de 2014. O programa de ajustamento acabará em 2014. A suspensão dos subsídios foi apresentada no Orçamento de Estado para vigorar durante o programa [...] Julgo que não haverá contestação a estes pontos, mas terei muito gosto em continuar a esclarecer as vossas questões."

5 de Abril de 2012

"É um enorme aumento de impostos."

3 de Outubro de 2012

"O povo português revelou-se o melhor povo do mundo e o melhor activo de Portugal."
4 de Outubro de 2012

"Existe aparentemente um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar."
26 de Outubro de 2012

"Esta proposta é a única possível. Não temos qualquer margem de manobra. Pôr em causa o orçamento é pôr em causa o programa de ajustamento."
26 de Outubro de 2012

"Por favor, não coloquem essa questão mais nenhuma vez. Não poderei fazer mais do que repetir a mesma resposta, a não ser, talvez, usando um tom de voz um bocadinho diferente."
26 de Outubro de 2012


"A composição do Governo está à disposição do primeiro-ministro. Esse ponto é incontornável."
26 de Outubro de 2012

"A minha educação foi extraordinariamente cara. Portugal investiu na minha educação de forma muito generosa durante algumas décadas. É minha obrigação estar disponível para retribuir essa dádiva que o país me deu. Pela minha parte, a participação no Governo tem por único propósito retribuir o enorme investimento que o país colocou na minha educação."
26 de Outubro de 2012

 

"[O desemprego] é um flagelo pessoal, familiar e social. É uma das experiências mais traumáticas que alguém pode ter. E o desemprego jovem tem aumentado muito. É um choque para a sociedade portuguesa."

15 de Março de 2013


"Eu não fui eleito coisíssima nenhuma."
30 de Abril de 2013

 

"Chegou o momento do investimento."

23 de Maio de 2013

"O comportamento do investimento é muito preocupante" [...] e foi "adversamente influenciado pelas condições meteorológicas do primeiro trimestre que afectaram a actividade da construção".
7 de Junho de 2013

 

"É a minha firme convicção que a minha saída contribuirá para reforçar a sua liderança e a coesão da equipa governativa."

O incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013, foi determinada por uma queda muito substancial da procura interna e por uma alteração na sua composição que provocaram uma forte quebra nas receitas tributárias. A repetição destes desvios minou a minha credibilidade enquanto o Ministro das Finanças."

"A ausência de um mandato para concluir atempadamente o sétimo exame regular não me permite agora continuar a liderar a equipa que conduz as negociações com o objectivo de melhor proteger os interesses de Portugal."
1 de Julho de 2013

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