Notícia
António Costa: "Quando se põe em causa os mandatos está a pôr-se em causa a democracia"
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro defendeu este domingo a necessidade de “honrar os mandatos” e “cumprir os compromissos” assumidos com os portugueses.
23 de Abril de 2023 às 20:13
Numa resposta ao Presidente da República, António Costa repetiu que "quando se põe em causa os mandatos conferidos pelo povo, está a pôr-se em causa a democracia". "E quem quer democracia forte respeita os mandatos."
Já antes, à entrada para a festa dos 50 anos do Partido Socialista, o histórico do partido, Manuel Alegre, tinha respondido a Marcelo, sublinhando que "o Presidente não tem que fazer ameaças, tem o poder de dissolução, se quer dissolver, dissolve".
No discurso da festa do PS, António Costa também respondeu ao PSD acusando-o de mentir no caso das pensões. "Não só não vamos cortar pensões como fizemos atualização para garantir que ninguém perde poder de compra", destacou.
"Eu às vezes verdadeiramente não sei porque é que a direita mente sobre as pensões. Se mente por mentir ou porque não tem outra receita quando aparece uma crise que não cortar pensões, cortar salários, cortar direitos e aumentar os impostos".
Num discurso aguerrido, o líder socialista frisou que os sociais-democratas pretendem afastar o PS do poder para chegarem à execução do PRR.
"Que não se iluda a direita: sabemos bem que Roma e Pavia não se fazem num dia e que o PRR não se executa num ano. Mas cá estaremos os quatro anos para executar até ao último ano e liderar a maior oportunidade que temos tido nos últimos anos. Acho que é por isso que eles têm bastante pressa de se verem livres de nós.
Já antes, à entrada para a festa dos 50 anos do Partido Socialista, o histórico do partido, Manuel Alegre, tinha respondido a Marcelo, sublinhando que "o Presidente não tem que fazer ameaças, tem o poder de dissolução, se quer dissolver, dissolve".
"Eu às vezes verdadeiramente não sei porque é que a direita mente sobre as pensões. Se mente por mentir ou porque não tem outra receita quando aparece uma crise que não cortar pensões, cortar salários, cortar direitos e aumentar os impostos".
Num discurso aguerrido, o líder socialista frisou que os sociais-democratas pretendem afastar o PS do poder para chegarem à execução do PRR.
"Que não se iluda a direita: sabemos bem que Roma e Pavia não se fazem num dia e que o PRR não se executa num ano. Mas cá estaremos os quatro anos para executar até ao último ano e liderar a maior oportunidade que temos tido nos últimos anos. Acho que é por isso que eles têm bastante pressa de se verem livres de nós.