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António Costa diz que o governo "devolveu a confiança às pessoas e aos agentes económicos"

António Costa salientou que o governo provou que "esta combinação virtuosa entre crescimento económico e criação de emprego é essencial" para a obtenção de "contas públicas saudáveis".

10 de Novembro de 2018 às 16:16
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O secretário-geral do PS, António Costa, sublinhou esta tarde, em Berlim, que o governo português, apoiado pelas esquerdas, "apresentou uma alternativa à austeridade, devolvendo a confiança às pessoas e aos agentes económicos."

 

António Costa participou num debate promovido pelo Partido Social Democrata Alemão (SPD), e relembrou os acordos com PCP, BE e PEV, que formaram uma solução política inédita.

 

"Há três anos, quando chegámos ao governo com o compromisso de virar a página da austeridade, muitos disseram que isso nos conduziria à irresponsabilidade orçamental. O que fizemos foi apresentar uma alternativa à austeridade, que devolveu a confiança às pessoas e aos agentes económicos", realçou o secretário-geral do PS numa sala completamente cheia.

 

"O crescimento aumentou – em 2017 tivemos o maior crescimento do PIB deste século – 2,8% - e pela primeira vez desde a adesão ao Euro voltámos a convergir com a União Europeia. O investimento privado aumentou 9%, as exportações aumentaram 8%, o desemprego baixou para 6,8% e reduzimos o défice de 3,1% (2015) para 0,7%, o valor mais baixo da história da nossa democracia. E é esse o caminho que vamos seguir, com saldos primários positivos que nos têm permitido reduzir o elevado endividamento que herdámos", enfatizou António Costa, num discurso proferido em inglês, mas com algumas palavras em alemão.

 

Nesta iniciativa de dois dias, levada a cabo pelo SPD, António Costa salientou ainda que o governo provou que "esta combinação virtuosa entre crescimento económico e criação de emprego é essencial" para a obtenção de "contas públicas saudáveis".

 

"Metade do défice foi reduzido graças à redução do que pagávamos em subsídios de desemprego e ao aumento das contribuições para a Segurança Social dos novos empregados", justificou António Costa.

 

"É graças à redução do défice e da dívida que temos conseguido reduzir o diferencial de financiamento que permite às empresas portuguesas investir, aumentar a sua competitividade, tornando-se mais inovadoras e criando mais e melhores empregos", salientou o secretário-geral do PS.

 

António Costa aproveitou a oportunidade para agradecer a confiança das empresas alemãs que investem em Portugal.

 

"A Alemanha é o maior investidor industrial em Portugal. Só nesta última semana duas grandes empresas alemãs, a Siemens e a Volkswagen, anunciaram novos investimentos em Portugal e para emprego altamente qualificado, nas áreas da digitalização e do desenvolvimento de software", adiantou o líder do Partido Socialista.

 

"Mas, o mais importante", prosseguiu António Costa, foi devolver aos cidadãos "a confiança nas instituições democráticas e a sua crença na União Europeia".

 

"O nível de satisfação dos Portugueses com as instituições democráticas aumentou de 15%, há cinco anos, para 70% actualmente."

 

O que significa que a melhor forma de combater o populismo é garantir que há sempre uma alternativa democrática, que apresente resultados", rematou o secretário-geral socialista.

 

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