Notícia
Ana Gomes afirma-se "honrada e encorajada" com o apoio de Manuel Alegre
A candidata presidencial Ana Gomes afirmou hoje ter-se sentido "honrada e encorajada" pelo apoio que recebeu de Manuel Alegre, destacando o papel deste dirigente histórico socialista em defesa da democracia e na "resistência ao fascismo".
09 de Novembro de 2020 às 15:08
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Numa nota escrita enviada ao jornal Público, Manuel Alegre manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Ana Gomes, salientando a sua "brilhante" carreira enquanto diplomata, o facto de ser "uma mulher da esquerda democrática" e de travar um permanente combate contra a corrupção e contra os populismos de extrema-direita.
Em declarações à agência Lusa, Ana Gomes disse sentir-se "muito honrada e muito encorajada" e adiantou que tudo fará para "merecer" o apoio que lhe foi dado por Manuel Alegre, "assim como por parte de outros insignes socialistas".
"Manuel Alegre é um destacadíssimo militante do PS, conheço-o desde os tempos da Rádio Voz de Argel, antes do 25 de Abril de 1974, quando tinha um papel notabilíssimo a difundir notícias para Portugal que eram escondidas pelo regime fascista. Conheço a magnífica poesia de Manuel Alegre, cantei-a em menina e, portanto, é para mim uma honra tremenda dispor do seu apoio. Sinto-me com mais força e mais ânimo para enfrentar os desafios que temos pela frente", reagiu a ex-eurodeputada socialista.
Ana Gomes referiu ainda que, para si, "Manuel Alegre vem mesmo antes da existência do PS, partido que foi fundado em 1973, em Bad Münstereifel , na Alemanha".
"Para mim, Manuel Alegre, antes de ser socialista, é um extraordinário democrata e um resistente ao fascismo", acrescentou a diplomata.
Na declaração escrita hoje enviada ao jornal Público, Manuel Alegre faz um balanço positivo do mandato do atual Presidente da República, salienta a "amizade e generosidade" do chefe de Estado em relação a si, mas frisa que Marcelo Rebelo de Sousa não é da sua família política.
"Apoio Ana Gomes pela sua coragem, pela sua brilhante carreira profissional, pelo seu excecional contributo à causa de Timor-Leste, pelo rigor e desassombro com que desempenhou as funções de eurodeputada, pela frontalidade com que tem lutado pela causa da transparência, contra a promiscuidade entre negócios e política", escreve o dirigente histórico socialista, considerando ainda que a diplomata se distingue "pelo seu patriotismo e pelo seu sentido de Estado", o que confere garantias de que "saberá sempre defender os valores permanentes de Portugal".
Neste mesmo texto, Manuel Alegre define Ana Gomes do ponto de vista político-ideológico como "uma mulher da esquerda democrática que não teme as causas difíceis".
"Há quem se incomode com o seu estilo. O país precisa de quem saiba incomodar os interesses instalados, os corruptos, os oportunistas, os que, de um modo ou de outro, contaminam a vida pública. Sei que Ana Gomes saberá enfrentar o populismo e a extrema-direita e lutará sempre para fortalecer a democracia e o Estado social", conclui o ex-candidato nas eleições presidenciais de 2006 e 2011.
Em declarações à agência Lusa, Ana Gomes disse sentir-se "muito honrada e muito encorajada" e adiantou que tudo fará para "merecer" o apoio que lhe foi dado por Manuel Alegre, "assim como por parte de outros insignes socialistas".
Ana Gomes referiu ainda que, para si, "Manuel Alegre vem mesmo antes da existência do PS, partido que foi fundado em 1973, em Bad Münstereifel , na Alemanha".
"Para mim, Manuel Alegre, antes de ser socialista, é um extraordinário democrata e um resistente ao fascismo", acrescentou a diplomata.
Na declaração escrita hoje enviada ao jornal Público, Manuel Alegre faz um balanço positivo do mandato do atual Presidente da República, salienta a "amizade e generosidade" do chefe de Estado em relação a si, mas frisa que Marcelo Rebelo de Sousa não é da sua família política.
"Apoio Ana Gomes pela sua coragem, pela sua brilhante carreira profissional, pelo seu excecional contributo à causa de Timor-Leste, pelo rigor e desassombro com que desempenhou as funções de eurodeputada, pela frontalidade com que tem lutado pela causa da transparência, contra a promiscuidade entre negócios e política", escreve o dirigente histórico socialista, considerando ainda que a diplomata se distingue "pelo seu patriotismo e pelo seu sentido de Estado", o que confere garantias de que "saberá sempre defender os valores permanentes de Portugal".
Neste mesmo texto, Manuel Alegre define Ana Gomes do ponto de vista político-ideológico como "uma mulher da esquerda democrática que não teme as causas difíceis".
"Há quem se incomode com o seu estilo. O país precisa de quem saiba incomodar os interesses instalados, os corruptos, os oportunistas, os que, de um modo ou de outro, contaminam a vida pública. Sei que Ana Gomes saberá enfrentar o populismo e a extrema-direita e lutará sempre para fortalecer a democracia e o Estado social", conclui o ex-candidato nas eleições presidenciais de 2006 e 2011.