Notícia
Ana Catarina Mendes satisfeita com perspectiva positiva sobre dívida pública, mas critica PSD
A secretária-geral adjunta do PS congratulou-se hoje com a melhoria de perspectiva da agência de 'rating' Moody's sobre a dívida pública de estável para positiva e lembrou o compromisso do Governo de "baixar a dívida pública para 128%".
02 de Setembro de 2017 às 22:55
"Vejo esta alteração com bons olhos, mas com a responsabilidade que o PS tem, hoje no Governo, de tudo fazer, para que continuemos a trabalhar como nos últimos dois anos, para que a perspetiva estrangeira seja também uma perspetiva mais positiva", disse Ana Catarina Mendes.
"É verdade que ainda não saímos do lixo, mas não é menos verdade que o próprio Governo já disse que a dívida pública vai continuar a baixar, e vai ficar abaixo dos 128%", acrescentou a secretária-geral adjunta do PS à margem de uma homenagem a Mário Soares e Maria Barroso, na sede do PS em Palmela, no distrito de Setúbal.
A Moody's anunciou na sexta-feira que mudou a sua perspetiva sobre a dívida pública portuguesa de estável para positiva, mantendo, por outro lado, o seu 'rating' em Ba1.
Confrontada com as declarações do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que alertou para o perigo de um novo agravamento caso se confirma a "tendência de agravamento da dívida", Ana Catarina Mendes acusou os social-democratas de quererem um regresso ao passado como, na opinião de Ana Catarina Mendes, transpareceu de alguns discursos na Universidade de Verão do PSD.
"Sobre as declarações do doutor Passos Coelho, só posso esboçar um sorriso, porque, perante aquilo a que temos assistido durante esta semana, a Universidade de Verão do PSD tem sido marcada por um regresso ao passado e pelo regresso ao passado que os portugueses disseram nas urnas que não querem", disse.
"Tivemos oportunidade de ouvir o ex-Presidente da República Cavaco Silva, sempre zangado com o país, tivemos oportunidade de ouvir Paulo Rangel manipular os números que são manifestamente positivos para as pessoas. Vamos ter hoje oportunidade de ouvir o doutor Poiares Maduro, qual professor que irá à Universidade de Verão, explicar como se negoceiam fundos estruturais. Ora eu gostava de relembrar que os fundos estruturais do Portugal 2020, os fundos comunitários do Portugal 2020, negociados por Poiares Maduro, foram mal negociados, mal negociados nas prioridades e necessidades do país", disse Ana Catarina Mendes.
A secretária-geral adjunta do PS lembrou que "havia apenas quatro milhões de euros investidos nas empresas" quando Poiares Maduro deixou o Governo, que o PS, quando assumiu responsabilidades governativas, fixou e cumpriu o objetivo de fazer chegar às empresas 100 milhões de euros e que, no final do ano de 2016, fixou um novo objetivo de fazer chegar um total 460 milhões de euros às empresas, que também cumpriu.
"Em 2017 vamos chegar ao final do ano com mil milhões de euros para as empresas. Alocar estes fundos comunitários ao investimento na economia e nas empresas significa termos hoje a economia a crescer a 2,9% e significa que o investimento cresceu 10%. E significa ao mesmo tempo devolver a confiança para investir e descongelar os fundos que o doutor Poiares Maduro tinha deixado bloqueados", concluiu Ana Catarina Mendes.
"É verdade que ainda não saímos do lixo, mas não é menos verdade que o próprio Governo já disse que a dívida pública vai continuar a baixar, e vai ficar abaixo dos 128%", acrescentou a secretária-geral adjunta do PS à margem de uma homenagem a Mário Soares e Maria Barroso, na sede do PS em Palmela, no distrito de Setúbal.
Confrontada com as declarações do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que alertou para o perigo de um novo agravamento caso se confirma a "tendência de agravamento da dívida", Ana Catarina Mendes acusou os social-democratas de quererem um regresso ao passado como, na opinião de Ana Catarina Mendes, transpareceu de alguns discursos na Universidade de Verão do PSD.
"Sobre as declarações do doutor Passos Coelho, só posso esboçar um sorriso, porque, perante aquilo a que temos assistido durante esta semana, a Universidade de Verão do PSD tem sido marcada por um regresso ao passado e pelo regresso ao passado que os portugueses disseram nas urnas que não querem", disse.
"Tivemos oportunidade de ouvir o ex-Presidente da República Cavaco Silva, sempre zangado com o país, tivemos oportunidade de ouvir Paulo Rangel manipular os números que são manifestamente positivos para as pessoas. Vamos ter hoje oportunidade de ouvir o doutor Poiares Maduro, qual professor que irá à Universidade de Verão, explicar como se negoceiam fundos estruturais. Ora eu gostava de relembrar que os fundos estruturais do Portugal 2020, os fundos comunitários do Portugal 2020, negociados por Poiares Maduro, foram mal negociados, mal negociados nas prioridades e necessidades do país", disse Ana Catarina Mendes.
A secretária-geral adjunta do PS lembrou que "havia apenas quatro milhões de euros investidos nas empresas" quando Poiares Maduro deixou o Governo, que o PS, quando assumiu responsabilidades governativas, fixou e cumpriu o objetivo de fazer chegar às empresas 100 milhões de euros e que, no final do ano de 2016, fixou um novo objetivo de fazer chegar um total 460 milhões de euros às empresas, que também cumpriu.
"Em 2017 vamos chegar ao final do ano com mil milhões de euros para as empresas. Alocar estes fundos comunitários ao investimento na economia e nas empresas significa termos hoje a economia a crescer a 2,9% e significa que o investimento cresceu 10%. E significa ao mesmo tempo devolver a confiança para investir e descongelar os fundos que o doutor Poiares Maduro tinha deixado bloqueados", concluiu Ana Catarina Mendes.