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Alexandra Leitão defende que deveria ter sido feita "uma reflexão no pós-socratismo"
Em entrevista ao Público, a deputada socialista, apoiante de Pedro Nuno Santos, não exclui no futuro candidatar-se a secretária-geral do PS.
15 de Novembro de 2023 às 11:27
Alexandra Leitão, em entrevista ao Público, questionada sobre se a atual crise política é diferente de outras, admite que se trata de "um momento difícil para o país e para o Partido Socialista, em especial". Mas refere que "há uma diferença factual. Temos um primeiro-ministro que se demite por uma razão do foro judicial estando em funções", disse, referindo-se à Operação Influencer.
A deputada socialista e antiga ministra, que será a autora da moção da candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do partido, não exclui no futuro vir a candidatar-se ao mesmo cargo. "Acho que nós, em particular nós, mulheres, não devemos nunca excluir, porque durante muito tempo acabámos também por ficar fora dos lugares. Por modéstia, porque não nos chegámos à frente".
Na mesma entrevista, questionada sobre as lições que Pedro Nuno Santos deveria retirar das polémicas que envolveram o PS, deixa o recado: "Os partidos, os sistemas, as instituições devem fazer auto-reflexão e devem estar até em permanente reflexão, não para se autoflagelarem. Acho que se deveria ter feito uma reflexão no pós-socratismo e veremos que tipo de reflexão é que é preciso fazer agora".
A deputada socialista e antiga ministra, que será a autora da moção da candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do partido, não exclui no futuro vir a candidatar-se ao mesmo cargo. "Acho que nós, em particular nós, mulheres, não devemos nunca excluir, porque durante muito tempo acabámos também por ficar fora dos lugares. Por modéstia, porque não nos chegámos à frente".