Notícia
Pedro Nuno Santos: "PS não vai passar os próximos meses a discutir um processo judicial"
O candidato à liderança do PS defendeu que o combate à corrupção "constitui uma tarefa prioritária e indeclinável do Estado".
No anúncio da candidatura a líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos não esqueceu o processo que fez cair António Costa, mas garante que o "PS não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial".
"Uma investigação judicial ditou o fim do governo. É um momento difícil para a nossa democracia e para o nosso partido, em particular. Não vou ignorar o quanto os acontecimentos da passada semana abalaram as instituições da República e a sua credibilidade perante os cidadãos", afirmou o socialista.
Pedro Nuno Santos acrescentou que "o combate à corrupção" é uma tarefa "indeclinável" do Estado, mas sublinhou "a necessidade imperiosa de observância das regras do Estado de direito democrático, como a presunção da inocência e a independência do poder judicial".
Para o agora candidato à liderança dos socialistas estas são "matérias fundamentais", mas o PS "não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial".
Salários, habitação, território. As prioridades de Pedro Nuno
Pedro Nuno Santos, perante aplausos e cânticos dos muitos simpatizantes e militantes socialistas presentes na sede do partido, prometeu priorizar na sua ação a defesa de "salários dignos", o respeito da habitação como um direito e a valorização do território.
Para o deputado do PS, "sem salários dignos os trabalhadores portugueses não se sentirão nem reconhecidos nem respeitados" e que é preciso uma política salarial que impeça a emigração dos jovens e valorize também os pensionistas.
Em relação à habitação, Pedro Nuno lamentou que as "famílias portuguesas" sejam "esmagadas pela inflação e pelo aumento das taxas de juro". "Se, por um lado, os salários são baixos por outro o custo de vida é alto. Na parcela dos custos pesa muito a despesa com habitação - seja com a compra, o arrendamento ou o crédito", defende.
Sobre a questão territorial, o socialista lembrou não só os problemas dos grandes centros urbanos como também os dos "portugueses que vivem fora de uma estreita faixa do litoral" e que se "há muitas décadas cidadãos abandonados num território esquecido".
"Uma investigação judicial ditou o fim do governo. É um momento difícil para a nossa democracia e para o nosso partido, em particular. Não vou ignorar o quanto os acontecimentos da passada semana abalaram as instituições da República e a sua credibilidade perante os cidadãos", afirmou o socialista.
Para o agora candidato à liderança dos socialistas estas são "matérias fundamentais", mas o PS "não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial".
Salários, habitação, território. As prioridades de Pedro Nuno
Pedro Nuno Santos, perante aplausos e cânticos dos muitos simpatizantes e militantes socialistas presentes na sede do partido, prometeu priorizar na sua ação a defesa de "salários dignos", o respeito da habitação como um direito e a valorização do território.
Para o deputado do PS, "sem salários dignos os trabalhadores portugueses não se sentirão nem reconhecidos nem respeitados" e que é preciso uma política salarial que impeça a emigração dos jovens e valorize também os pensionistas.
Em relação à habitação, Pedro Nuno lamentou que as "famílias portuguesas" sejam "esmagadas pela inflação e pelo aumento das taxas de juro". "Se, por um lado, os salários são baixos por outro o custo de vida é alto. Na parcela dos custos pesa muito a despesa com habitação - seja com a compra, o arrendamento ou o crédito", defende.
Sobre a questão territorial, o socialista lembrou não só os problemas dos grandes centros urbanos como também os dos "portugueses que vivem fora de uma estreita faixa do litoral" e que se "há muitas décadas cidadãos abandonados num território esquecido".