Notícia
PSD: Conselho Nacional aprova realização de eleições diretas em 28 de maio
A proposta de calendário da Comissão Política Nacional (CPN) para antecipar as diretas para 28 de maio foi aprovada pelo órgão máximo do partido entre Congressos com apenas cinco abstenções.
15 de Março de 2022 às 01:04
O PSD vai escolher o seu próximo presidente em eleições diretas em 28 de maio, aprovou na segunda-feira à noite o Conselho Nacional.
A proposta de calendário da Comissão Política Nacional (CPN) para antecipar as diretas para 28 de maio foi aprovada pelo órgão máximo do partido entre Congressos com apenas cinco abstenções.
Foram também aprovados os regulamentos e cronograma completos das diretas e do Congresso: em relação à proposta inicial da direção, mantém-se a data da realização do 40.º Congresso, entre 1 e 3 de julho, no Coliseu do Porto, mas foi alargado o prazo de pagamento de quotas inicialmente previsto, de 29 de abril para 10 de maio.
Desta forma, cumpre-se o desejo manifestado pelo presidente Rui Rio - que anunciou no início de fevereiro que deixaria a liderança do PSD depois da derrota nas legislativas - de que a sua sucessão decorresse até ao final de junho/início de julho, com "tranquilidade e serenidade".
O calendário aprovado na reunião do Conselho Nacional, que se reuniu desde cerca das 21:30 de segunda-feira, em Ovar (Aveiro), prevê uma eventual segunda volta das eleições diretas - caso existam mais do que dois candidatos e nenhum obtenha 50% dos votos à primeira - se realize em 04 de junho.
Nos regulamentos das diretas e Congresso hoje aprovados, fixa-se o prazo limite para a apresentação de candidaturas à liderança do PSD em 16 de maio, e estas têm, como habitualmente, de ser subscritas por um mínimo de 1.500 militantes e de ser acompanhadas de uma proposta de estratégia global e do orçamento de campanha.
O 40.º Congresso do PSD, que marca o final do processo, vai assim realizar-se cinco semanas depois das eleições diretas e cerca de cinco meses depois das legislativas que levaram ao anúncio de saída de Rui Rio, que lidera o PSD desde janeiro de 2018 e tinha mandato até dezembro de 2023.
De acordo com os resultados provisórios das legislativas de 30 de janeiro, o PSD conseguiu cerca de 29% dos votos e 78 deputados (a confirmar-se um eleito pela Europa quando for repetida a eleição), menos um do que os 79 eleitos em 2019 e ficando a mais de 13 pontos percentuais do PS, que obteve a segunda maioria absoluta da sua história.
As últimas eleições diretas para eleger o líder do PSD realizaram-se em 27 de novembro do ano passado e foram disputadas entre Rui Rio e Paulo Rangel, que o ainda presidente venceu por cerca de 52,4% dos votos, tendo o Congresso decorrido entre 17 e 19 de dezembro em Santa Maria da Feira (distrito de Aveiro).
Por enquanto, ainda não há nenhum candidato assumido à liderança do PSD - a marcação das eleições diretas é normalmente o pontapé de saída do processo -, mas é praticamente certo que o antigo líder parlamentar Luís Montenegro avançará.
Já o atual presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, afirmou na segunda-feira continuar em ponderação sobre uma possível candidatura.
A proposta de calendário da Comissão Política Nacional (CPN) para antecipar as diretas para 28 de maio foi aprovada pelo órgão máximo do partido entre Congressos com apenas cinco abstenções.
Desta forma, cumpre-se o desejo manifestado pelo presidente Rui Rio - que anunciou no início de fevereiro que deixaria a liderança do PSD depois da derrota nas legislativas - de que a sua sucessão decorresse até ao final de junho/início de julho, com "tranquilidade e serenidade".
O calendário aprovado na reunião do Conselho Nacional, que se reuniu desde cerca das 21:30 de segunda-feira, em Ovar (Aveiro), prevê uma eventual segunda volta das eleições diretas - caso existam mais do que dois candidatos e nenhum obtenha 50% dos votos à primeira - se realize em 04 de junho.
Nos regulamentos das diretas e Congresso hoje aprovados, fixa-se o prazo limite para a apresentação de candidaturas à liderança do PSD em 16 de maio, e estas têm, como habitualmente, de ser subscritas por um mínimo de 1.500 militantes e de ser acompanhadas de uma proposta de estratégia global e do orçamento de campanha.
O 40.º Congresso do PSD, que marca o final do processo, vai assim realizar-se cinco semanas depois das eleições diretas e cerca de cinco meses depois das legislativas que levaram ao anúncio de saída de Rui Rio, que lidera o PSD desde janeiro de 2018 e tinha mandato até dezembro de 2023.
De acordo com os resultados provisórios das legislativas de 30 de janeiro, o PSD conseguiu cerca de 29% dos votos e 78 deputados (a confirmar-se um eleito pela Europa quando for repetida a eleição), menos um do que os 79 eleitos em 2019 e ficando a mais de 13 pontos percentuais do PS, que obteve a segunda maioria absoluta da sua história.
As últimas eleições diretas para eleger o líder do PSD realizaram-se em 27 de novembro do ano passado e foram disputadas entre Rui Rio e Paulo Rangel, que o ainda presidente venceu por cerca de 52,4% dos votos, tendo o Congresso decorrido entre 17 e 19 de dezembro em Santa Maria da Feira (distrito de Aveiro).
Por enquanto, ainda não há nenhum candidato assumido à liderança do PSD - a marcação das eleições diretas é normalmente o pontapé de saída do processo -, mas é praticamente certo que o antigo líder parlamentar Luís Montenegro avançará.
Já o atual presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, afirmou na segunda-feira continuar em ponderação sobre uma possível candidatura.